Lupas (80)
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O ponto mais alto do noir segundo Jean-Pierre Melville, patenteando aqui ritmo e estética de quem dedicou a carreira a não apenas reler ou se apropriar de elementos do gênero americano, mas construir toda uma nova identidade a partir dele.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Sofia Coppola continua bela e hipnótica em seu minimalismo particular, um cinema doce e inferido de detalhes, mas precisa questionar-se enquanto autora. Um Lugar Qualquer é um filme que nasce com dez anos de idade.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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O filme mais puro de Mario Bava, que precisou de uma câmera e três ou quatro lâmpadas coloridas pra concepção do ponto-gênese de todo o cinema fantástico italiano.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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A estreia de Argento pega todos os fundamentos desenvolvidos por Mario Bava na década de 60 para conduzir o horror italiano a uma próxima fase. Um dos mais importantes do gênero, desencadeou o boom comercial da era de ouro do cinema fantástico europeu.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Um dos mais fracos. Ainda assim o final é um dos 4 ou 5 maiores momentos da carreira do Argento.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Exemplo de que cinema só carece da imagem. Argento sustenta 100 minutos de filme sem rigorosamente nada pra contar. Suspiria é todo movimento, luzes, cores e formas.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Um surtado jogo de Resta 1 com personagens que só entram em cena para serem esfaqueados 5 minutos depois. Dono do velho bom humor que fazia do horror italiano uma festa lunática de estilo, de mise-en-scène refinadíssima e muita, muita porralouquice.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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O mais intenso / alucinado / genial exercício de metalinguagem no cinema, além de ser um filme deslumbrante. O assassinato das lésbicas permanece como uma das cenas mais humanamente inviáveis que já vi na vida.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Apesar de hibernar durante uns 50 minutos, desfila em 15 alguns dos mais bizarros / brilhantes insights do cinema fantástico, desde macacos assassinos, câmera subjetiva numa mosca, até cenas de sexo entre Jennifer Connelly e um besouro.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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O último giallo legítimo, possui uma das mais belas cenas de assassinato do cinema.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Argento volta-se para si mesmo e lembra o pedaço de história que ajudou a construir como quem tenta lembrar de um sonho e não consegue. Lindo, amargo; o mais lúcido dos italianos.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.
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Da soma da pretensão inocente, o entusiasmo e anos de cinefilia reprimida que só o primeiro filme é capaz de expor.
Luis Henrique Boaventura | Em 31 de Dezembro de 1969.