Lupas (164)

Um filme frio e sem alma, assim como seu protagonista, mas não no sentido bom e sim no de se desocupar em aprofundar o perfil subjetivo de Lou - que é todo construído no talento de Casey Affleck. A hiper violência representada, no fim, soa gratuíta

Segue a tradicional linha de filmes Oscarizáveis, apresentando uma história edificante (ainda que torta e sem significado) entremeada por eventos de pouca importância (um romance aqui, um problema com bebida ali) e uma edição manipuladora

Alguém dê um Oscar para Keanu Reeves, ele quase me convenceu que era um robô

Tão bem filmado quanto o original (mas também pudera, sendo praticamente idêntico), com a única e primordial diferença que nos tempos atuais esta refilmagem parece estar descontextualizada - a tal violência mostrada hoje é fichinha.

Ah, Haneke, você não vai querer mesmo explicar a origem do mal com um argumento tão reducionista, vai? O quê?!, você vai mesmo?

Há uma cena nesse filme que merece ser vista, apenas uma: a que Paul Giamatti se vê no espelho em versão Avatar. E o mérito é todo do ator.

Um raro thriller moderno que alia um interessante roteiro com escolhas estéticas felicíssimas. A direção clipada de Neil Burger (que abusa de cortes rapidos, chicotes, olhos de peixe, etc.) mantém o ritmo na cadência certa quase o tempo todo. Bom filme

Vince Vaughn e Kevin James desperdiçados em uma comédia que cai a toda hora no lugar comum, mesmo com tantas idéias interessantes (como a parte do monólogo na festa, arruinado pela falta de timing do diretor), o que torna a experiência bastante frustrante

Caso raro no Cinema brasileiro onde o apelo comercial conseguiu caminhar lado a lado com uma proposta estética bastante interessante, misturando cultura regional com toques de teatro. Chicó e João Grilo hoje são ícones da filmografia nacional

Ganhou o Oscar de melhor filme em 2001 pelo fato de ser uma história verídica sobre superação pessoal, e isso é fato. No mais é um filme padrão, que não se sustenta como drama do personagem nem como suspense

Clichê, com um final previsível, e com uma história que não preencheria um longa-metragem não fosse a edição manipuladora. Mas ao menos para mim é impossível não se emocionar com a história, é daqueles guilty pleasures que a ótica crítica não explica...

Tirando a edição e a cena da luta todo em panorâmica sem cortes pouco resta: 'Oldboy' é um filme hypado pela sua geração mas que hoje já se mostra bem menos importante do que significou, diferete do Cinema de Bong-ho, por exemplo