Lupas (79)
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Apichatpong conseguiu traduzir a matriz fantástica da Tailândia pro cinema, reincorporando o folclore ao cotidiano com doçura e muito respeito.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Seguindo uma linha meio Juno, aqui a trilha sonora é tão importante quanto a história dos dois losers que se encontram para dividir a playlist da vida. É fofo, musicalmente legal e cheio de bacanices dignas do cinema indie norte-americano.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Agnès Varda acompanha Cléo em um dia comum e perturbado. Paris disputa com Cléo a atenção do espectador e Varda ganha o coração de qualquer amante da estética nouvelle vague, conduzindo muito bem a narrativa.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Foi difícil não ficar dividida entre as incongruências histórias, algumas cenas embaraçosas como o tão comentado rasante do avião sobre o estádio e a ótima condução das cenas de jogo que te fazem torcer como se fosse agora.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Kathryn Bigelow merece todos os elogios por este trabalho, principalmente pela maneira como transita pelo universo masculino da guerra sem alterar as preciosas relações de intimidade entre os homens, com suas lutas de brinquedo e o medo de serem pais.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
"Be italian" foi o que faltou ao Guido de Daniel Day-Lewis. A cena do flashback sobre Saraghina foi emocionante e quase totalmente responsável por minha nota por ser a única que lembrou Fellini. Realmente, as canções deixam a desejar.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Duncan Jones consegue grandes resultados mesmo com orçamento sem luxo. Se um Sam Rockwell já é bacana, imagine vários... Faz pensar sobre a paulatina desvalorização da singularidade da vida.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Não sei se é a presença de Anna Karina, mas este é um dos mais charmosos Godard que já vi. Tem várias experimentações de estilo que parecem naturais porque improvisadas de maneira tão lúdica quanto o filme se pretende. Mulheres-meninas do mundo, assistam!
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Como não se apaixonar por Jean-Paul Belmondo ou pela estética de Godard nesse seu primeiro filme? Mesmo assistido hoje, ainda guarda um frescor de novidade.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
As premiações ao filme parecem estar ligadas mais ao conteúdo e à fala sobre a pobreza como lugar de inteligência orgânica e amor do que propriamente por suas qualidades técnicas. Mas a saga de Jamal empolga e Boyle soube olhar a Índia hoje.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Seria preciso rever para dar uma nota agora, mas no fundo da minha memória nada se perdeu do impacto realista que me causou a história de Bruno e seu pai e toda a desolação de um novo mundo surgindo de escombro.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Grande atuação de Sean Penn em um elenco que surpreende. Sem panfletarismos Van Sant faz da fotografia um espelho do personagem corajoso e ligado a detalhes. Roteiro e direção também são destaques.
Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969.