Lupas (425)

Apesar de Bill Maher extrapolar em alguns momentos, o filme consegue ser hilário e contundente. Desde já, obrigatório.

Mais uma aventura nacional no âmbito da dicotomia realidade x ficção. Saboroso e instigante.

Divertidíssimo, agradável e com rara inteligência.

Adam Sandler está mais patético do que nunca neste filme que faz piada com o que não devia.

O argumento é poderoso, mas o filme nem tanto - o diretor carece de maior experiência e não dá conta de todas as sutilezas que o roteiro exigia. Viola Davis impressiona em seu par de cenas.

As intenções dos realizadores não ficam muito claras, e o filme é enfadonho. Além disso, é machista, preconceituoso e reducionista. Um erro na carreira de Ainouz e Gomes.

Apesar do carisma de Seth Rogen, o filme apresenta alguns momentos em que realmente fiquei na dúvida se estavam mesmo criticando a imbecilidade.

A história de Harvey Milk é tão vívida e importante que deixa o documentário não só instigante (mesmo para quem já a conhece através do filme do Van Sant) como que com uma fluidez invejável.

Patina no campo das boas intenções, mas o resultado não é convincente. Ao menos, como cinema.

O filme tem seus bons momentos, amparado por seu protagonista. Mas é um filme de partes, o todo não funciona. E o final é um mistério... um mau mistério.

O maior feito do filme foi ter conseguido entrar em circuito após anos tentando ver a luz do dia. Mas consegue ser mais irritante que divertido - o que é o Nuno Leal Maia?

O filme começa esperto, divertido, barulhento, mas aos poucos vai perdendo o pique, principalmente quando o foco passa a ser os ataques dos zumbis - um clichê já insuportável. A participação de Bill Murray, porém, dá uma levantada.