Lupas (67)

Mesmo com o tom infantil amenizado, soa como um episódio desnecessário ao desenvolvimento da série, quase um Harry Potter 1.2: há poucos novos personagens e é uma repetição mais enfadonha do modelo de "protagonista salvando o dia" do primeiro capitulo.

É difícil se situar nas muitas referências e simbologias que Pasolini imprime, mas como filme é uma grande experiência. Merece uma revisita.

É um filme correto alçado pelas boas atuações e o absoluto controle de Spielberg na direção. Não é memorável, mas acerta no tom e não fica enfadonho.

Um filme pulsante do minuto inicial ao final. Claustrofóbico, atmosférico e intrigante, o filme de horror mais divertidamente tenso que existe.

A fantasia dos rejeitados de Del Toro, no auge de sua sensibilidade.

Tem tantos problemas quanto decisões acertadas. No final das contas o saldo ainda é um pouco positivo, mas foi um início bem irregular pra uma série que se tornaria, ao menos, mais consistente.

A estrutura é um tanto formulaica, mas é um filme que tem alma e sensibilidade, visualmente muito belo, com lampejos da outrora grande inventividade da Pixar, e que consegue emocionar sem soar cafona.

Apesar da mão do diretor pesar, as passagens dentre os diferentes focos narrativos não serem sempre sutis e algumas outras tosquices, é um filme sobre perda e como seres humanos lidam ela, ousado em suas propostas e bastante comovente.

Falta substância aqui. Muitas vezes soa auto-indulgente e sem propósito. Ainda assim, não vou dizer que saí completamente ileso da obra. Bodil Jørgensen faz um trabalho de atuação bem bonito.

Bem mais do que um filme sobre adultério, é o estudo de uma alma passional que só consegue escapar do tédio cotidiano libertando suas paixões e permitindo-se ser feliz. Jeanne Moreau brilha. Belo filme.

Tem lá seus problemas de roteiro e montagem, mas o ritmo é tão bom, os personagens tão carismáticos e o terceiro ato tão satisfatório que fica difícil resistir a este episódio VIII. Muito interessante como confronta alguns mitos da série.

Conduzido de forma sensível e paciente por Guadagnino, é uma história honesta sobre a descoborta do amor. Uma pena que o filme se acomode nesse plano e não entregue uma experiência tão única. O primeiro ato poderia ter sido enxugado.