Lupas (378)

Começa empolgante e vai nos entediando progressivamente. Talvez o mais leve e menos interessante do PTA.

É divertidinho, mas considerando que o público principal seria os fãs dos games com mais de 30 anos de idade, essa sequência é ainda mais boba e infantil que o primeiro filme.

Premissa interessante, execução nem tanto. Não sabe se vai pro sci-fi ou pro drama e a falta de uma violência necessária a proposta do filme também pesa.

Uma das maiores decepções do ano. Após a boa ruptura em 2018, aqui os produtores voltam atrás e entregam tudo de mais genérico que aconteceu nos quinto e sexto filmes.

Uma boa despedida para Craig, que entrega sua melhor atuação. A Direção de Fukunaga é precisa, a cinematografia é irretocável e a ousadia do roteiro chega a um patamar jamais visto na história da franquia (ainda não consegui superar o final). Ressalvas para o vilão que não se justifica como grande ameaça e para alguns maneirismos e didatismos irritantes em algumas passagens. É maior que Spectre e Quantum Of Solace, mas não chega perto de Casino Royale e Skyfall.

Com inúmeras cenas gratuitas (acontecimentos que não acrescentam em nada a obra e situações que são simplesmente abandonadas no decorrer do longa) e preguiçosas (as cenas de lutas e perseguições são completamente sem sal e de resolução fácil e rápida), "Sentinela" é uma grande bomba. Até a representatividade proposta pela produção acaba entrando em contradição ao hipersexualizar a protagonista, agradando os adolescentes que passam horas no chuveiro. Enfim, a hipocrisia.

Uma ou outra cena que vale a pena em meio a uma duração desnecessária e subtramas que nada acrescentam à experiência.

Superou as expectativas ao abordar um tema tão importante (vontades individuais x vontades coletivas), ainda mais no contexto atual. Pedro Pascal está muito bem.

Tecnicamente ótimo, mas o roteiro é uma bagunça e Ang Lee faz uma direção completamente irreconhecível.

Mais um terror genérico, que se veste de uma ideia boa, mas a execução é medíocre. E como não poderia faltar num genérico do gênero: atuações patéticas.

A trama mantém a atenção, seja pela bizarrice dos acontecimentos - e dos diálogos - ou seja para chegar no final e sabermos com o intuito daquilo tudo. O problema é que quando o filme acaba, continuamos sem saber. No final das contas, é mais pretensioso do que qualquer tipo de metáfora que tente carregar.

Como entretenimento é perfeito: ele te envolve e prende do começo ao fim. Mas as críticas políticas - tanto ao capitalismo quanto ao socialismo - são extremamente rasas, além do final dúbio exalar uma pretensão escancarada.