Lupas (929)

Muito já se foi falado sobre ele, e concordo com praticamente tudo, desde que é o filme que representa a geração do início dos anos 2000 até a parte em que ele acaba sendo um pouco frio. Porém, vejo um certo potencial de se tornar melhor com os anos.

Os dois James Bond com Timothy Dalton, apesar de totalmente previsíveis e com vilões relativamente fracos comparados à outros da série, mostraram-se extremamente divertidos - mesmo com suas mais de duas horas de duração.

Sem o charme necessário e tenta ser mais inteligente do que é na verdade, mas pelo menos a comédia funciona e Downey Jr novamente faz um trabalho brilhante.

Ainda que faltem algumas imagens marcantes de certas CORRIDAS, 'Senna' é preciso ao explicar o mito HERÓI, principalmente pelas imagens dos BASTIDORES e pela sua montagem, em uma época que o Brasil precisava de algo para sorrir e ser feliz.

Toda hora surpreende por não ir pelo caminho óbvio. É uma história engraçada, imprevisível e muito divertida de se acompanhar.

Tarantino conseguiu de novo. Falar mais do que isso é contar demais, mas arrisco dizer que aqui tem sua cena em que mais se aproxima de cinema como obra de arte, criação visual e imersão.

Impossível não se apaixonar pelo carisma de James Stewart como Elwood P. Dowd e seus inúmeros cartões e convites para jantar.

Um típico filme de adolescente da Disney: clichê e divertidinho. Vale para quem gosta de ambiente colegial, mesmo que não traga nada de novo, apenas lance novos ídolos. O que mais irrita é a falsa interpretação da grande maioria durante os musicais.

Fábula clássica com princesa, príncipe, animais, cantoria, castelos, bruxas e dragões. Há alguns equívocos nas opções de cores e alguns traços mal feitos, mesmo para a época, mas a animação é sublime e supre isso tudo. Vale como formador de clichês que é.

Um Woody Allen que utiliza da metáfora para refletir sobre tudo aquilo que conhecemos dele: sua insegurança, vontade de deixar as comédias para trás, tentativa de fazer filmes mais bonitos e poéticos... E, nesse sentido, 'Memórias' é muito bem sucedido.

Mais forçado e menos delicado do que as outras comédias românticas de Katherine Heigl, que está menos inspirada também (fazer o que, com um roteiro desses...).

Mesmo com vidros quebrados que reaparecem de volta no carro, consegue trazer de volta também a mesma diversão descompromissada do primeiro, com dois detalhes: a quebra de regras por parte de Frank e uma ucraniana (atriz russa) simplesmente babante.