Lupas (1805)

O estranho caso de um filme roteirista sobre ascensão social e queda no mundo do poker que no fim se converte em um bonito drama familiar e até msm numa obra de autoajuda decente. Há alguns momentos em seu desfecho que cativam bastante e completam mt bem o arco dramático, ainda que o todo devido aos tiques narrativos seja enfadonho e redundante. Levante e tente outra vez!

Bacana que um filme de super herói no qual o protagonista já não é tão fã de pancadaria e ação, use desse expediente de forma um pouco mais esperta (a perseguição ao Coringa e o clímax são bons exemplos) e contida. A construção da investigação e a forma como nos apresenta os personagens é pra lá de satisfatória, recicla tbm diversas boas ideias de filmes investigativos dos anos 90 pra cá.

Intercine erótico e divertido, mas tem uma pegada bem monotemática (calor, sedução, femme fatale ardilosa). Filme legalzinho e meio preso ao seu tempo (nos anos 80 a classe média adulta não tinha só filmes filão família, comédias românticas bobocas, dramas chorosos, enlatados ou cinema sério politizado pra assistir - viva o filme de gênero!)

Polanski tem uma carreira estranha, é superestimado na condução do suspense e escolhe fazer filmes médios e inócuos com frequência (às vezes com dois três grandes momentos vide Escritor Fantasma), por outro lado ele acerta de vez em quando na confrontações entre os personagens e quando aposta num cinema menos discreto (não é esse o caso).

Acredito que, mesmo sendo filme de altos e baixos, sua força reside em uma certa ternura e imprevisibilidade dos personagens centrais em meio ao caótico sonho liberal. As figuras periféricas são mais exageradas, porém a trama não fica contaminada por virtuosismos técnicos e excentricidades comuns ao diretor. No fundo é cinema contemporâneo acima da mediocridade reinante.

Superprodução dramática de época feita pra angariar prêmios e com um falso "machão" misógino e homofóbico. Não vi os outros concorrentes ao Óscar, mas aposto nesse aqui que tá acima do nível OK ou espalhafatoso presente na premiação.

As múltiplas ambientações iniciais (Guerra de trincheira, jazz intenso, mistério no Egito, o barco com umas pessoas suspeitas) e o climão de matinê genérica a princípio ajudam bastante, até pq sabemos que deve acontecer alguma coisa mais forte. Infelizmente quando o inspetor solta as asas de vez e há o assassinato que move a trama o filme DESABA, tudo pq é extremamente espertinho e com roteiro pobre. Não sei se digeri bem o final, mas aí são outros 500....

Como pode ser bom se estamos impossibilitados de assistir mais que 10 minutos sem cair no ridículo. É fraquinho, tem lá duas atrizes em forma e um final que vale meme

Absurda precisão técnica e obra coesa, mas é filme que me interessa MT pouco...

Belo filme, se aproveitando da presença escultural da Ava Gardner, da perspicácia e sinceridade do personagem do Bogart. Ao mesmo tempo em que há uma dualidade de narrativas que é pra lá de interessante, temos tbm confrontações intensas e ácidas observações sobre o nefasto mundo dos milionários californianos da indústria.

Poucas vezes um filme me irritou tanto, mil e uma explicações pra minar qualquer climax (extremamente alongado), caos narrativo e lero-lero. Os anos 90 já chuparam e saturaram o que deu certo nos anos 80, agora vem o século XXl cagar em tudo com muita prolixidade imbecil.

Impressionante como Bergman foi singelo e intenso aqui, tlvz o melhor filme dele.