Lupas (799)

O Avatar de 1986, em muito mais coisas do que aparenta. É uma boa continuação, com um nível de tensão, entretanto seria um melhor filme se não fosse tão longo (James Cameron, ora) e se não enrolasse tanto em seu final.

Charmoso, eficaz e com uma história leve e bonita. A mensagem do filme é o de menos, tamanha a sua beleza, tanto na composição, quanto na realização.

A primeira cena, da armadilha em praça pública, é a maior inovação da série desde o segundo filme, uma pena que fosse apenas um alarme falso. O último e o pior.

Michael Keaton não é um bom Bruce Wayne, porém Nicholson, a trilha de Danny Elfman e o tom dado por Tim Burton fazem deste um bom filme.

Coloque quantas reviravoltas e cenas de luta bem-feitas você quiser, mas, pelo menos, faça com que o espectador se importe com o que ocorrerá no filme. Blasé.

O roteiro pode ser fraco, mas o que valeu foi a diversão.

Rebecca de Mornay toma o filme para si, aliando-se à um roteiro eficiente, que tenta evitar os clichês (embora nem sempre consiga) e envolve, prendendo a atenção até o fim.

Irritante.

Um quebra-cabeça enorme, o qual não termina completamente montado, mas por aquilo que se compreende, magnífico. Reflexão sobre a vida e sobre quando realmente somos nós mesmos, uma marionete de situações ou um grande nada.

Uma das melhores atuações que eu já vi!

Há rastros de algo interessante durante o filme, mas tudo acaba se perdendo em meio às falhas (por vezes, não consegue nem ser um filme razoável de ação). No fim, insosso, ainda que belo visualmente.

O desejo de transformar, mais do que nunca, a série em uma paródia de si mesma trouxe pontos positivos e negativos. O balanço final é surpreendentemente bom, mas havia muito mais a explorar, e com melhor eficiência.