Lupas (799)

Os exageros de Tom Ford engolem qualquer potencial da trama, gerando momentos de completo desinteresse e um distanciamento difícil de ser amenizado. Quando o diretor deixa o filme fluir, conseguimos encontrar certo potencial. Firth e Moore muito bem.

Fica entre o simbolismo e a reflexão social de Dogville, e a reflexão humana e as sensações de Melancholia, sem se decidir ou se aproximar da qualidade dos citados. Possui seu (bom) valor e gera as seguidas reações (mesmo que de repulsa) que propunha.

Seria comum, não fosse a importância do fato em que se baseia e uma ótima primeira hora.

Sua força decai um pouco no final, onde a saída encontrada para um, já desnecessário, confronto direto entre ''bem e mal'' é péssima. Ainda assim é belo e bem feito.

Há alguma indecisão na tentativa de ser contido e mínimo em sua abordagem, que abraça muitas discussões e símbolos e acerta na maioria das vezes. Entre acertos e erros, mantém a regra de que as animações de fora dos EUA são acima da média do gênero.

É interessante em sua abordagem sobre luto e traumas, contando com a ajuda de atuações acima da média e de uma montagem sensível para construir um retrato sobre aquilo que está lá dentro e a perda da comunicação e sociabilidade. Menos às vezes é mais.

Sem graça, clichê e com cenas de puro mau gosto.

O filme se mantém da mesma forma durante toda a sua duração: razoável, mas sem alçar grandes voos.

Tina Fey e Steve Carell.

Super divertido e bem interpretado, excluindo-se o menino.

Bonito em sua concepção e bem realizado na prática.

Absurdamente cool, o filme tem ótimos elementos que juntos, fazem um ótimo. Mas, podiam ter cortado aquele cabelo horroroso do Michael Cera...