Lupas (249)

Senti um pouco de falta de mais do humor negro inspiradíssimo dos irmãos Coen neste filme, entretanto, há tantos outros atributos que esse pequeno deslize se torna ínfimo.

Maldito título brasileiro...

"Eu fumo há trinta anos, todos os dias, e não sou viciada!" - essa frase vale os três minutos.

O filme é irregular, extenso demais, tem furos em seu roteiro e defeitos em sua narrativa. É um completo desastre em algumas cenas, mas trata, com propriedade, a poderosa história dos canudenses, nunca ferindo a integridade de tal movimento social.

Mais um filme de guerra marketeiro da soberania e da bondade americana, ainda que levante questões interessantes sobre o vício e as loucuras da guerra e dos combates.

"O Sexto Sentido" é um suspense que se vale do ótimo roteiro, da maravilhosa trilha sonora e de atuações convincentes para criar a atmosfera e o clima do filme. O resultado disso tudo é um belo filme, não apenas de sustos, mas também de emoções.

Da pior espécie possível, embora, seja divertido algumas poucas vezes.

Apesar de ter alguns momentos chatos, V de Vingança trás uma ideologia por trás que é valida: Um país não precisa de mais prédios, e sim de esperança.

Apesar de fazer o espectador refletir sobre a vida, a morte e o tempo, esse é um filme que não é todo o tempo interessante. O ritmo excessivamente lento, o excesso de carga depressiva e de frases de efeito colaboraram para quase ter me feito dormir.

Sua importância no cinema é tão grande quanto a importância de Beethoven para a música. Agora, imagina ter tido o prazer de assistir isso em 1971.

Para ser "A Rede Social do Baseball", como tem sido chamado, faltou uma direção mais ágil e forte e um pouco mais de ousadia na trilha sonora, embora, esses dois filmes não estejam tão longe um do outro, há um imenso vale entre essa curta distância.

Cinema é manipulação, mas manipulação, muitas vezes, pode não ser cinema. Funciona como palestra, já como Cinema... é outra história.