Lupas (249)

Moderno, divertido, emocionante, bem atuado e dirigido, o filme peca somente por algumas fórmulas batidas e clichês em seu roteiro. Mais complexo do que poderia se supor.

No meio do filme já da pra ter uma noção do final. E eu não sei quem é mais bela, a fotografia ou Nicole Kidman.

Chaaaaaaato demais, ainda que aborde algumas questões que valem a pena ser discutidas.

Daqueles que você assiste toda vez que passa na televisão.

Lindo, sem mais.

Ou "Como ser uma vadia chata e bêbada". A cena final (uma das únicas que faz total sentido) salva o filme do completo desastre.

Não fosse alguns cacoetes de Iñarritu (ritmo irregular, história não-linear, câmera que treme sem parar e cortes excessivamente rápidos), esse filme seria uma das maiores obras-primas do cinema americano da década de 2000. Foi por pouco.

Parece que fui à Igreja. Não que isso seja de todo mal, aliás.

Pseudo-Jumanji high-tech. Ainda prefiro o antigo.

Apesar de ter dormido algumas vezes durante o filme, é interessante a mensagem passada que pode ser aproveitada (a religião, ainda que tenha muitos erros, se for bem equilibrada com a fé, é um caminho válido) além de seu interessante visual.

Há sim um bom clima de suspense e o filme, em si, é bem atmosférico. Além disso, algumas cenas são realmente boas. Entretanto, os clichês em relação aos personagens e o fim e o enredo meio forçado acabam com o filme. O mais fraco do Fincher.

Ah, "assistível".