Lupas (749)

É fofo. Muito fofo. E isso já basta.

Deixa aquela sensação de que muita coisa poderia ter sido explorada, seja no drama ou no humor. Mas é impossível passar incólume com aquele final.

A história é interessantíssima, de fato, mas faltou capricho na hora de contar a história. É tudo muito vago e superficial.

Craven troca a inteligência pela esperteza, mas consegue recuperar o fôlego do primeiro capítulo da franquia, tirando sarro de tudo e de todos com suas boas sacadas.

O (horroroso) título nacional engana e somos pegos de surpresa com um drama tenso sobre relacionamentos, mas que carece de uma visão mais forte que pudesse ter capturado as complexidades de suas nuances. O elenco está uma maravilha.

Mais do que uma sátira/homenagem ao seu gênero, 'Pânico' é também um estudo insanamente criativo e fascinante sobre os desejos suicidas e psicóticos presentes em cada um de nós. E Wes Craven tirando sarro disso gera um efeito singular nessa experiência.

É um daqueles filmes fáceis de se identificar, feitos pra agradar sem ofender. Tem alguns elementos reflexivos, mas jamais os leva pra frente. No fim das contas, é um programa despretensioso e válido.

Depois de 'Garota Infernal', me perguntei seriamente se 'Juno' teria sido apenas um golpe de sorte por parte de Diablo Cody. Prefiro acreditar que essa atrocidade tenha sido um daqueles típicos tropeços de carreira.

Stifler 'mitando' mais do que nunca, e isso já é suficiente para fazer valer a pena um filme que, em comparação aos anteriores, acaba perdendo um pouco da graça.

Delicioso e muitíssimo bem-humorado reencontro. A atmosfera de nostalgia é sem igual.

O que seria deste típico e genérico filme de ação sem a química explosiva e contagiante do encantador casal principal?

Alguém precisa dizer para Snyder que a escola de Michael Bay não é a melhor para seguir. Mas com exceção de toda a gratuidade visual (destruições excessivas e cansativas), é uma releitura/modernização decente para o herói.