- Direção
- Yorgos Lanthimos
- Roteiro:
- Alasdair Gray (romance), Tony McNamara (roteiro)
- Gênero:
- Ficção Científica, Romance
- Origem:
- Estados Unidos, Irlanda, Reino Unido
- Estreia:
- 01/02/2024
- Duração:
- 141 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (13)
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Trajetória idiossincrática de uma frankenstein feminina. Toda a construção imagética e atmosférica é excelente, um dos melhores mundos steampunks que ja vi em filmes.
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Não gosto do cinema bizarro, exagerado e surreal (apesar de gostar de A Favorita) de Yorgos Lanthimos. Aqui seu estilo atinge um alto nível. Mas gostei de acompanhar Bella Baxter. O filme tem humor ácido e Emma Stone está incrível.
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Gostei muito, principalmente pela profusão de ideias confusas, uma alegoria colorida e vibrante, indicado ao Oscar pelo roteiro adaptado e livremente alterado, o que me parece deixou a história até mais interessante... A liberdade e libertinagem feminina refletida caso não houvesse as regras sociais e não fossemos criados por uma sociedade patriarcal, machista e misógina, adoro... E na minha imensa mania de tentar encontrar significados em cada cena, aqui foram apresentadas várias camadas...
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Lanthimos cria uma obra de criatividade deslumbrante, destacada por atuações brilhantes. O humor ácido e inteligente permeia o filme, satirizando os absurdos da sociedade com sensibilidade. Lanthimos ousa ao abordar temas como sexualidade e controle social de forma inteligente e provocativa. A odisseia visual é marcada por cenários excêntricos e figurinos impecáveis, enriquecendo uma narrativa cativante e provocadora, que convida à reflexão sobre a complexidade do mundo moderno.
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"Pornô Chanchada" vira arte e vai ao oscar.
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Pra onde o desejo direciona? O que o barra? Lotado de referências e pra mim, pode representar mais uma tentativa de ilustrar o intraduzível "Unheimliche" de Freud. Algo estranhamente curioso nos aproxima e nos afasta do que nos causa medo e interesse ao mesmo tempo... Enfim, um retrato de muitos temas, que nos leva a pensar no mais bonitos deles: o amor, algo muito simples mas que também aprisiona. Atuação da Emma Stone impecável.
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Engraçado que este Pobres Criaturas é um Lanthimos muito mais Tim Burton ou mesmo Tod Browning do que propriamente Lanthimos. O grego é um diretor único, não é possível negar seu poder autoral ao mesmo passo que me parece que suas observações hoje são mais gratuitas e superficiais do que no passado ou em Dente Canino em especial. Se em A favorita critiquei uma certa normalidade aqui Lanthimos entra de cara no absurdo, o que é sempre bem vindo ainda que tenha algo de infantil em sua digressão.
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Uma mistura fascinante de histórias (fragmentos delas na verdade) com uma personalidade própria e visual maravilhoso. Enfim temos uma versão atualizada e significativa de Frankenstein. O melhor são as digressões e o embate filosófico da cabeça vazia com o mundo - direto e com sentido real, um nível que dezenas de cineastas (com assinatura e passado) jamais fizeram. Lanthimos tem uma bizarrice gritante, gosta de tranqueira, mas é inegável que é um autor diferenciado.
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Edward Scissorhands meets Dogville. É um filme bastante incômodo, até grotesco, em aspectos narrativos e estéticos e tem nisso seu maior mérito. O elenco está mais que bem. Fora isso, apenas homens mostrando sua visão sobre uma mulher, o que acontece também fora da tela: autor, roteirista, diretor, fotógrafo, editor, maioria dos produtores etc., todos homens se aproveitando de uma estrela. Pode ser um pouco duro reduzir o filme a isso, mas é o que está no âmago.
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É muita informação pra uma tarde de domingo. Visualmente esplendoroso.
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Pobres Criaturas, do cineasta grego Yorgos Lanthimos, é uma comédia dramática surrealista protagonizada pela ótima Emma Stone. Na minha opinião, é o filme mais fraco de Lanthimos, junto com Sacrifício do Cervo Sagrado. Muita molecagem pra pouco conteúdo... Não sei se os problemas do filme, como a mensagem contraditória e imoral, são devido ao livro do qual adapta(que não li), ou são modificações feitas pelo diretor e roteirista pra dar mais "ousadia" e temas "modernos" à trama.
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Uma forma inteligente de falar sobre feminismo, mt diferente do medíocre ''Barbie''.
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Quando as indicações ao Oscar saíram, ficou claro que o grande concorrente de Oppenheimer será mesmo este "Pobres criaturas", e quem diria, ao substituir Barbie no embate direto com Nolan, temos um filme tão ou até mesmo mais feminista do que o filme da boneca. Não sou fã ardoroso do Yórgos Lánthimos, sempre acho que os filmes dele são muito exagerados. Mas aqui o exagero está mais controlado, em prol de uma narrativa mais palatável e direta, e tendo controle do seu elenco e da mensagem.