
- Direção
- Roteiro:
- Shaka King (roteiro), Will Berson (roteiro), Keith Lucas (história), Kenneth Lucas (história)
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 25/02/2021
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (21)
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Muito interessante conhecer mais sobre os Panteras Negras. Trabalho de ator excelente: Kaluuya, Jesse Plemons (sempre marcante, com suavidade) e principalmente Lakeith Stanfield (personagem mais amplo e com muitos olhares notáveis).
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Filme com ótimas atuações, mas peca na condução. Fica sem ritmo e se torna chato.
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Uma das coisas que baixam a nota desse filme é a falta de identificação com o seu posicionamento político (apesar de ninguém admitir isso). Mas convenhamos, imparcialidade não existe! E dentro de sua visão o filme acerta muito mais do que erra.
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Aproveito para discordar do comentário de Alexandre Koball. Acho que filmes como Infiltrado na Klan, sem dúvida alguma mereça grande destaque em todos os quesitos. Mas isso nem de longe diminui a importância de um filme como Judas e o Messias Negro, que trata um tema para além da resistência e denuncia do racismo, mas sim um projeto de revolução. Os Panteras Negras foram o partido mais avançado que os EUA já teve (junto ao Partido Comunista dos anos 30).
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Na realidade, não se sabe se Bill O'Neal foi realmente a pessoa que envenenou Fred Hampton.
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“Onde alguns veem desespero, eu vejo o marco zero da revolução.”
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As interpretações são um dos pontos fortes do filme, a dupla principal tem uma força nas palavras e no olhar que cativa, a história é interessante e bem contada, lógico que por se tratar de algo americano, em algumas passagens é necessário um conhecimento prévio do assunto pra não se perder principalmente no contexto da época, mas o filme em si e bem claro no que quer denunciar, e deixar evidente que ainda acontece, com certeza um trabalho importante que merece ser visto e pesquisado também.
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É uma história forte e ousada por si só, porém não se sente toda essa pungência na proposta fílmica. Convencional dentro do gênero biográfico, até meio indeciso se foca na trajetória de Fred Hampton ou no contraste entre ele e Bill, deixando a relação entre eles nebulosa. Uma obra carregada de grandes atuações, belamente filmado e com discursos impactantes, não tão bem casados pelo todo.
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O tema do filme é muito relevante, e fico imaginando como seria se o projeto tivesse à frente uma direção mais criativa. As atuações se sobressaem à uma montagem confusa, a um roteiro que tem muito a dizer mas não consegue elevar-se enquanto cinema. Tanto é assim, que (tirando as últimas cenas) as imagens reais roubam toda a construção imagética do filme. E é estranho, porque ao mesmo tempo que é pesado, chega a ser frio. Uma pena, pois temos aqui arsenal suficiente pra uma guerra.
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A narrativa nos presenteia com um bom mergulho dentro das problemáticas relações de poder e violência envolvendo a polícia e a população negra dos Estados Unidos, além da reflexão sobre o papel e a dimensão do ato revolucionário na sociedade. Tem problemas de ritmo, o que torna sua exibição mais longa do que deveria. Os grandes destaques ficam para Daniela Kaluuya, que incorpora autoridadde e acolhimento, e Lakeith Stanfield, que imprime em sue olhar toda a dor de estar em um fogo-cruzado.
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Muito apropriado esse título, muito legal a abordagem sobre o Judas, não exatamente como um traidor sem oração, mas a todo momento sentimos o incomodo nos olhos e hesitação nos atos de O'Neal e imagino que tenha sido assim mesmo, ele fora recrutado aos 17 anos, para diminuir sua pena, muito teriam feito o mesmo, e a culpa que carregou até seu suicídio foi sua pena, lindo filme, gostei muito, é necessário fazer conhecer Os Pantera Negras, nem momento turbulento e propício, que leve um Oscar...
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É um exemplo de que mesmo um filme de direção simples pode ser abrilhantado pela temática que aborda. Um recorte meio esquecido de um idealismo revolucionário na América do final dos anos 60 e a exibição de como esse espírito nasce como reação a uma série de exclusões sociais historicamente construídas não apenas fisicamente mas também pela ideologia da classe dominante que a tudo reduz todos seus opositores como "terroristas" e "traficantes"
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Nas mãos de um Spike Lee, isso aqui teria se tornado uma preciosidade. Nas mãos de Shaka King, é um bom filme, burocrático, mas sério e cativante na medida certa.
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Filme um tanto burocrático para um tema bem relevante. A entrega dos atores (dos 3 por sinal) é digna de nota ainda que eu jamais pense que Kaluuaya seja um coadjuvante aqui. Creio que caberia aquilo que sobra em Spike Lee, aquele espírito incendiário e inflamado de ódio latente. Apenas como nota me parece que esqueceram de mencionar que os Panteras Negras eram ligados diretamente ao tráfico de drogas, que era uma organização criminosa terrorista .
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Me ganhou nos momentos explosivos e poderosos. O drama, entretanto, não consegue fugir do convencional.
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A temática dos movimentos negros e suas lutas por espaço e voz é constantemente revisitada pelo cinema, e a direção burocrática de King não traz nada de novo. Sendo assim, é essencialmente um filme de atores, e todas as atenções para Kaluuya e Stanfield, mas não se deve esquecer também Plemons, que segura bem um papel detestável.
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https://letterboxd.com/vinigarcia/film/judas-and-the-black-messiah/
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Além de importante como documento histórico de um fato não muito conhecido mundialmente, o filme mostra força suficiente nas tensas relações apresentando os personagens num contexto efervescente, sem deixar de lado todos os demônios pessoais e julgamentos internos.
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Duas brilhantes interpretações de Kaluuya e Stanfield tornam esse longa muito envolvente, azeitado pelo roteiro que, embora exaustivo pela quantidade de filmes sobre o assunto, aprofunda-se ao não trazer uma leitura unidimensional dos Panteras Negras.
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Película atual e necessária. Kalluya mto bem, deve levar o Oscar. Merecido