Lupas (18)

depois do salseiro temporal de Gênesis, a franquia recorre à sua fórmula original e consagrada, com muita pirotecnia e zero de frescor

O plot no começo é imperdoável (como puderam fazer aquilo?). A personagem de Davis não possui qualquer relevância, não me agradou o que fizeram com o T-800. Mas conta com cenas de ação de primeira, com destaque para a cena do avião e a no fundo da represa. O Exterminador da Vez também é ponto positivo do filme.

A ação só abre exceção para um brevíssimo entreato numa casa de campo. O resto do tempo é um videogame fora de controle. Schwarzenegger volta ao melhor papel de sua vida, Hamilton convence como heroína da melhor idade e Mackenzie Davis, como Grace, é a bonitinha com atitude que seu personagem permite. Este sexto filme ficou sensacional. Deveria ser o fim digno da franquia.

Imagine pegar uma parte do seu corpo em cada uma das vidas que teve e costurar tudo em um corpo só. O filme é isso, mais um Frankenstein da magnífica indústria de reciclagem de roteiros de Hollywood. Parece brincadeira, mas é real. A ciborgue até mostra uma interessante alma de soldado e a velha guarda traz carisma, mas o resultado é sempre asqueroso do ponto de vista artístico. Podem apostar que mais uma reciclagem demente já está a caminho, enquanto nascerem retardados. Now, 24-06-2020.

A introdução explosiva já diz o que é o inconsistente roteiro quando, em meio ao caos destrutivo, antes de aprender a dirigir sozinha, a protagonista diz tranquilamente: "eu quero ir pra casa". São 2h cansativas com repetições das referências de sucesso da franquia em cenas de perseguição explosiva (o desfecho parece nunca terminar). Os personagens não convencem (pra que a supervelhota imortal?) As atuações são lastimáveis (Davis está com outro foco). Enfim, só importa o empoderamento feminino!

Linda Hamilton ótima, Schwarzenegger explica decoração, e esse é o ponto alto do personagem extremamente desconstruído no filme, Mackenzie Davis (Grace) péssima, personagem rasa, não convence, irrelevante no filme exceto pelo final tosco e previsível.

Ação de qualidade, despedida a altura. Ótima diversão!

Inicia destruindo a linha temporal da saga - retirando o líder da resistência de cena. Contaminado por progressismos diversos (para que tantos mexicanos???), esse visual com aparência feminista é horrendo de ver (um Terminator macho-fêmea é triste demais). Empolga bem mais, após a aparição da razão do filme (apesar da história ridícula e 100% desnecessária). Do galpão pra frente a ação é boa, há lutas interessantes, tendo o auge no avião e no reator.

Bem superior ao 5, protagonizadas por 3 lindas e fortes mulheres (Linda Hamilton) teve maior carisma e envolvimento que o anterior, bons flashbacks para nos atualizarmos, os vilões ainda mais evoluídos e equipados, ótimos efeitos, tudo muito gostoso de desfrutar, mas não precisava ser tão longo...

Uma última pá de cal nessa franquia.

Tá bom! Já entendi. Inteligência artificial só vai dar merda. Ok! Chega!

Com a presença de James Cameron na produção desse filme, tinha esperança de algo bom, mas foi mais uma prova de que tinha que ter parado no segundo, de 1991. Macularam a história dos dois primeiros excelentes filmes.

Muito abaixo do esperado para um filme de James Cameron!!! Na minha opinião o pior da franquia!!!

Ótimo filme, mas melhor não comparar com os antecessores.

O retorno de Cameron se mostrou um acerto, ainda que não tenha alcançado o resultado esperado, muito pelo desgaste da franquia. Cameron e Miller propõem um reboot para os eventos que conhecemos, em uma realidade alternativa repleta de surpresas. Apesar das decisões criativas questionáveis e o fato de reciclar muita coisa, conta com cenas de ação/efeitos visuais competentes, momentos inspirados e nostalgia na medida certa. Mas não deixa de ser decepcionante, considerando os envolvidos no projeto.

Não enriquece em nada a saga, já que algumas novas situações parecem forçadas demais. Como um filme de ação, possui bons efeitos visuais mas que nem de longe soam com inovadores como as do passado.

Apesar do início ousado (para não dizer de mau gosto frente ao final emotivo de T2), o que se segue é a mesma estrutura do segundo filme, com cenas de ação muito boas, grandes atuações e CGI competente, mas sem o mesmo impacto e satisfação. O resultado é um filme que não é ruim, mas que é muito aquém do prometido. Talvez agora as sequências anteriores (com exceção do Genisys) sejam melhor compreendidas.

Traz ideias interessantes pra franquia mas, assim como seus antecessores, não possui identidade. Os filmes que foram dirigidos por Cameron ainda estão muito acima dos demais.