- Direção
- Craig Brewer
- Roteiro:
- Scott Alexander, Larry Karaszewski
- Gênero:
- Biografia, Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 18/10/2019
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020
Lupas (14)
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Eddie Murphy é um grande fã de Wesley Snipes , e este filme é a primeira vez que os dois trabalharam juntos.
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Engraçadíssimo!! Murphy mata a pau!
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Ainda que o roteiro não dê pistas de como foi o verdadeiro Rudy Ray Moore, seu personagem é no mínimo interessante ("críticos não se divertem"). Outra ideia bem aproveitada pelo texto foi a análise, mesmo superficial, sobre a atração do público em geral por palavrões e piadas de mau gosto (apesar da direção frisar como sendo exclusividade dos negros). Com isso, uma obra que "não serve nem para um cão cego assistir" faturou milhões nas bilheterias. O destaque é a atuação competente de Murphy.
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Ao homenagear o cinema como própria essência, aquele das produções independentes, feito na raça na vontade e na cara-de -pau Dolemite consegue se destacar positivamente neste nicho de filmes biográficos baseados em fatos reais sem sal e lotados de clichês e transforma a experiência em algo muito prazerosa ainda que o personagem em si não seja lá muito engraçado.
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O fato é que se alguém nos contasse que a história realmente aconteceu na vida real, dificilmente acreditaríamos, pois consiste em um mundo distante e pouco provável. Em contrapartida, temos aqui uma adaptação divertida e um roteiro gostoso que nos fazem torcer a favor das pretensões do protagonista e sua improvisada trupe. Show de cores e figurinos hilários, se consagra como uma obra original e com uma bela mensagem final. Ainda conta com a atuação da carreira de Eddie Murphy. Vale a atenção!
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Com um bom papel nas mãos, Murphy prova que dá conta de recado e ilustra a persistência e a ousadia de Dolemite, figura tão controversa quanto divertida, acompanhado de uma turma não menos insana. A porção metalinguística é uma delícia e relembra que cinema também é batalha e adaptação às contingências.
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Justa homenagem à espontânea e carismática figura de Rudy Ray Moore e ao movimento blaxploitation. Interessante reconstituição de época. Eddie Murphy numa das mais consistentes atuações de sua carreira.
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Temos aqui uma boa comédia que se destaca pela forma como o intertexto dos negros evolui junto com a própria história do cinema. Nunca fui fã de Blaxploitation, nem do Murphy. Mas aqui o fato de termos um ator que outrora já fora muito consagrado encarnando um personagem socialmente controverso, torna tudo uma grande delícia de se ver. Uma grata surpresa.
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Muito divertido, essa homenagem a Rudy Ray Moore e ao Blaxploitation de uma maneira geral funciona exatamente como deveria ser. Destaques para Eddie Murphy e Wesley Snipes.
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O estilo me lembrou Ed Wood, e tal qual senti enorme curiosidade com a obra original de Dolemite, que produção deliciosamente bizarra... Se ele tinha um lado obscuro no caráter, foi omitido no filme, seu jeito desbocado, generoso e determinado me cativou, adorável, o melhor filme Eddie, juntamente com "As mil palavras"...
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Fico feliz de ver + uma produção Netflix q trata c/respeito a estética do Blaxploitation, na esteira de Black Dynamite, assim como o novo Shaft q eu também curti. Som no groove setentista pesado e personagens que refletem o espírito da epoca. Claro que é uma biografia, tem o lance formulaico e romantiza toda a história, mas é muito divertido e faz uma bela homenagem. Dolemite é uma lenda, figuraça que cravou seu nome na história do cinema negro. Eddie Murphy mandou bem, mas o Wesley Snipes pqp!
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É um filme divertido e engraçado, mas para uma espécie de biografia que é se conhece pouco da pessoa retratada. Isso até poderia representar a ruptura de um modelo de cinebiografia que talvez esteja desgastado, mas esse defeito perpassa por todo o resto do filme, com personagens que tinham muito a oferecer, mas que pouco conhecemos. No final, funciona apenas como uma comédia.
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Biografia convencional com energia de sobra pra esbanjar sorrisos, expondo com simplicidade o papel do "politicamente incorreto" em tempos de representatividade. Filmes com grandes retornos de artistas em decadência já estão caindo na obviedade, mas Dolemite era exatamente o que Murphy precisava.
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O começo é meio chato e bem sem graça, mas depois que começa a parte de criação de um filme e a brincadeira metalinguística ele cresce bastante e fica muito divertido. Pena que acaba pesando na caricatura que compõe seu personagem, e assim se distanciando exageradamente da realidade, dificultando a aproximação do espectador.