- Direção
- Todd Phillips
- Roteiro:
- Todd Phillips (roteiro), Scott Silver (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 03/10/2019
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 2020 BAFTA, 92º Oscar - 2020
Lupas (72)
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Todd Phillips não teve medo de chocar com cenas violentas e colocar reflexões sobre o comportamento da sociedade em relação ao tratamento dado aos desajustados, saúde mental e o papel da arte como estopim para catástrofes. Instantaneamente se torna referência e padrão para filmes de origem de personagens e Joaquin Phoenix se torna o maior interprete do marcante vilão.
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O filme é um marco incontestável de nossa época. Chega a vez em que o filme de heróis de quadrinhos, filão mais rentável da indústria cinematográfica hollywoodiana, resolve romper as amarras sanitizantes do status quo das grandes produções e olha pela janela da fantasia para o mundo real - seu irmão esfarrapado do outro lado da metáfora.
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Ótimo filme. O desenvolvimento do personagem Coringa, do início ao fim do filme, é impressionante. E que grande atuação de Joaquin Phoenix!!!
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Insanidade, sociedade, insatisfação, subversão. O novo Clube da Luta.
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WE ARE ALL CLOWNS...
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Num ano repleto de obras primas e clássicos instantâneos, Coringa surpreende e se consolida como um dos melhores e mais emblemáticos dessa valiosa safra. Joaquin Phoenix é um dos melhores atores em atividade e entrega aqui uma atuação poderosa e visceral, construindo um personagem complexo, intenso e acima de tudo, humano. Os "filmes de super herois" jamais serão vistos da mesma forma depois do que foi realizado aqui.
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Arthur e sua luta diária pra sobreviver a uma insanidade à céu aberto chamado Gothan, um devastador estudo de personagem reagindo e delirando ao caos à sua volta. Phoenix será coroado em TODAS premiações. Aqui temos pequenos lampejos do Coringa (e isso pode ser um pouco frustrante), mas sim a origem de Arthur em seu declínio (ou ascensão) como individuo, dependendo de cada um. Alguns plots twists nos dá fagulhas de sua mente, mas que jamais nos permite compreende-la. E quem poderia?
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Na construção da perdição de um homem abandonado pela sociedade, pelo governo, Phillips tem paciência para mostrar o esgotamento de esperança do Coringa em se ajustar ao meio que vive. Phoenix carrega o filme com todo o seu talento e entrega a melhor atuação corporal do Coringa até aqui. Demais coadjuvantes não se sobressaem muito, e a questão de se explicar em alguns momentos atrapalha. Fica a sensação também que o final ficou arrastado, tendo dificuldades para achar o momento de finalizá-lo.
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Dessa leva de filmes de quadrinhos com classificação indicativa alta esse é sem dúvidas o mais violento. Coringa bebe da fonte de Laranja Mecânica e de filmes que retratam o caos do indivíduo e da sociedade. O ritmo lento e a trilha sonora discreta e incômoda nos faz mergulhar na introspecção e no inferno que é viver numa sociedade doente que exige sanidade. Já o roteiro, embora previsível, tem os três atos bem definidos e a direção é feliz ao entender que o filme não precisa de ação e energia
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Nos sentimos desconfortáveis e realizados ao mesmo tempo com sua loucura/insanidade/veracidade.
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Respeitável público, com vocês, nesse verdeiro picadeiro da vida que é Gotham, o maravilhosamente insano Coringa.
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Sorriso, loucura, maldade, uma cria de Gotham.