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Sua nota

Lupas (17)

  • O trabalho de direção é impecável, imagina trabalhar com pessoas que não têm experiência com atuação, ainda mais quando os protagonistas são crianças, um deles um bebê. Trabalho magistral da diretora.

    Moisés Costa Lins | Em 03 de Abril de 2024 | NOTA: 8.0
  • "Quero que minha mãe não tenha mais filhos". O filme todo é uma sequência de socos no estômago, nós na garganta e lágrimas, com uma fluidez, um roteiro que surpreende e não perde o ritmo, ficamos presos aquele turbilhão de acontecimentos, que retrata uma realidade brutal, e assustadora, que nos faz pensar e questionar, organizações, governos e a própria natureza humana, com certeza um filme inesquecível, e que elenco, Zain o protagonista que trabalho, se o mundo fosse justo Oscar de melhor ator.

    Fabio Luis Martins Rafo | Em 09 de Junho de 2021 | NOTA: 9.5
  • Há uma espetacularização da pobreza e uma mensagem eugenista absurda aqui, mas o tom naturalista, a câmera inquieta, a fotografia, a direção, a construção da trama, é tudo tecnicamente arrebatador. Um filme de muitas camadas, inclusive. O garoto é um gigante em cena, o que completa a obra em seu tom mais visceral. Cinemão.

    Alan Nina | Em 15 de Abril de 2021 | NOTA: 9.0
  • Da série "nada corrompe mais o espírito humano do que a pobreza", o filme trás a angustiante jornada de Rahil em busca, simplesmente, da sua própria existência. Labaki demonstra, a cada cena dura (as repetições cansam), que o caminho é difícil, com vários obstáculos e armadilhas, dos quais nem todos passam (a irmã é uma que não conseguiu). Sua conclusão pessimista ainda faz questão de salientar que a vida miserável pode ser descartada sem remorsos ("Deus tira uma coisa e te dá outra em troca").

    Gilberto C. Mesquita | Em 06 de Maio de 2020 | NOTA: 5.5
  • A ambientação externa com a fotografia em tons cinzentos e azulados junto com a trilha sonora com violino dão um toque eficiente de melancolia ao filme. E a câmera na altura do menino ajuda a envolver o público na posição em que se encontra. Os 40 minutos iniciais são ótimos ao retratar um garoto que, ao mesmo tempo que é independente e autônomo, também é uma pessoa completamente perdida no mundo. Pena que o filme cai bastante depois, se tornando bem desinteressante e enfadonho.

    César Barzine | Em 24 de Julho de 2019 | NOTA: 6.0
  • Muito embora sempre comova é impossível pensar que se trata de algo novo no cinema a estética da pobreza/miséria mas o que de fato me incomoda é o teor da mensagem de Labaki que no fundo nada mais é do que : Pobre não tenha filhos, e por mais que eu até concorde em termos com esta ideia o fato é que Labaki não propõe nenhuma solução .

    Eliezer Lugarini | Em 01 de Julho de 2019 | NOTA: 5.5
  • Transtornos do século XXI trazidos por uma cineasta árabe: pobreza, desilusão e abandono nos escombros do capitalismo. "Sorria, Zain, sorria.." - ao final, é o símbolo maior da necessidade de se seguir vivo.

    Mateus da Silva Frota | Em 05 de Junho de 2019 | NOTA: 8.0
  • Um doloroso e necessário espectro humanitário que perpassa delicadas questões sociais de um país, um continente, um mundo. Com forte e crua abordagem, a emoção se faz gritante, porém também sutil. De posicionamentos a provocações, um baque desses perdura.

    Guilherme Algon | Em 24 de Maio de 2019 | NOTA: 8.0
  • Obviamente tem coisas boas, mas o argumento final em que responsabiliza somente as pessoas por terem muitos filhos é raso, sendo que não há qualquer menção/critica ao sistema político. Sem falar, que o final é irreal. Poderia ser muito melhor.

    Luis Carlos da Costa | Em 09 de Abril de 2019 | NOTA: 6.0
  • Pesado! O mundo dos excluídos do capitalismo, da extrema pobreza, sob os olhos duma criança (bela atuação do garoto). Espécie de Pixote exploitation da pobreza, p/vezes forçado mas q emociona, retrato da cultura local e q tb levanta a questão refugiados.

    Josiel Oliveira | Em 08 de Abril de 2019 | NOTA: 8.0
  • Nadine Labaki quase não tira a câmera do jovem protagonista, e seus anseios e dificuldades são tão realísticos que é impossível não se impressionar. A perda da inocência na infância e a questão da imigração são temas pertinentes tratados.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 26 de Março de 2019 | NOTA: 7.5
  • Ótimo

    Lucas Moreira | Em 20 de Março de 2019 | NOTA: 9.0
  • Talvez seja pq sou brasileiro e já esteja acostumado com essa estética de pobreza/miséria/violência, mas o filme não me impressionou. De ponto positivo temos a falta de condescendência com a instituição-família, sem a hipocrisia de sempre aliviar a barra.

    Wel Cunha | Em 16 de Março de 2019 | NOTA: 5.5
  • Atuações incríveis e uma história profundamente tocante fazem de Cafarnaúm um dos melhores filmes do ano.

    Jefferson Vasconcelos | Em 09 de Março de 2019 | NOTA: 8.5
  • Temos aqui um filme audaz, de heroizinho com o mundo inteiro de vilão, mas que por vezes se apoia na sua zona de conforto da miséria, desespero e dor. Existe vida dentre as sobras humanas do capitalismo, vida mais resistente que o sistema todo.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 03 de Março de 2019 | NOTA: 7.0
  • Traz à superfície as chagas de seus personagens sem maneirismos ou firulas: a história por si só tem força o bastante. O garoto leva a narrativa nas costas, mas não porque seja o único talentoso, mas por ser aquele a quem mais é cobrado.

    Patrick Corrêa | Em 28 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 8.5
  • É um filme que ao primeiro olhar até encanta... Mas não se engane! Por trás, há uma mensagem eugenista muito contundente, que criminaliza barbaramente a pobreza. No final, "Podres, não se reproduzam! Ter filho é coisa de rico. Vocês tem que se fuder!"

    Vinícius de Castro | Em 26 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 5.0