- Direção
- Paul Schrader
- Roteiro:
- Paul Schrader
- Gênero:
- Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 108 minutos
- Prêmios:
- 91° Oscar - 2019
Lupas (17)
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Cita dois importantes assassinatos de socioambientais Maria do Espírito Santo Silva e José Cláudio Ribeiro (2011), e Irmã Dorothy (2005), um filme que gera reflexões e analises, vai além de proteção da biosfera, e crimes ambientais, da fé corrompida, da religião, umas passagens linda sobre a fuga dos escravos, mas também do amor-próprio e piedade, um diálogo grotesco do padre, mas necessária para a ex amante… Um belo filme, todo metafórico, que compreendi precariamente, mas gostei intensamente.
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Fé, fanatismo, interesses financeiros, mudanças climáticas, um filme frio, que apresenta muitos conflitos e acaba deixando muitas questões em aberto, parece que o interesse do diretor e roteirista era levantar discussões sem responder, sem vitimizar um lado ou vilanizar outro, acaba criando uma narrativa densa, as vezes monótona, e nos entrega um dos finais mais anticlimatico dos últimos anos.
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Apesar da relevância do tema e da elegância da direção, não é um bom filme. A passagem de reverendo atormentado para ativista não é orgânica. Panfletário a ponto de interferir na arte cinematográfica, a obra traz dois momentos lamentáveis: A "Magical Mystery Tour" (Que vergonha alheia!) e o final frouxo, prometia-se um a la Bastardos Inglórios, mas broxaram.
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Filmaço com diálogos maravilhosos e algumas cenas de arrepiar, e o final então...
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A lentidão para Schrader introduzir o contexto preocupava, mas o que caminhava para um roteiro existencialista (algo como: "se o capelão não tem palavras para responder os questionamentos cretinos de um potencial suicida, quiçá para liderar sua congregação"), se transforma em ativismo ambientalista, com o pastor, do nada, se tornando terrorista(?). Então, quando tudo se encaminhava para um banho de sangue da elite inescrupulosa, uma redenção inesperada, por causa do amor! É, demais... não?
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Top 10 da década, afirmo com tranquilidade. Schrader embarca no que chama de cinema transcedental numa obra profunda que mistura alto teor de teologia com uma crítica certeira aos nossos tempos de ódio e desinformação e de desenvolvimentismo desenfreado. Um profundo estudo de personagem, como já era esperado, uma estética totalmente minimalista, que favorece a reflexão, e lindas cenas como a da "flutuação em cruz". Só fiquei puto com o final kkkkk sacaneou.
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O sustentáculo principal da narrativa é a atuação de Hawke, comumente subestimado. Seu protagonista tem camadas interessantes e questionamentos que transbordam humanidade, mas falta um certo ritmo que cadencie os acontecimentos, resultando em uma história morna a maior parte do tempo.
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Esperança e desespero não são necessariamente os sentimentos primordiais na razão humana. Mas podem ser no instinto. São os sentimentos que moldaram nossa união, nossas guerras, nosso amor, nossa fé dúbia no incerto. Um grito sufocado de Schrader.
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Fala de fé e desesperança (e insanidade) ao mesmo tempo, desses dias que vivemos.Mas o filme é frio e bem lento.
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Que grande construção de Paul Schrader aqui. Através da história de um padre desiludido, nos conta sobre as ruínas de um país: o fundamentalismo, a depressão e os jogos da política. Talvez falhe no recurso imaginário, mas toda a construção até ali é ótima
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flashbacks de "Luz de Inverno" Ingmar Bergman mais a sacada ativista e ambientalista. onde a Humanidade esta caminhando no momento aquecimento global? acredito que não seja só por ai oque o personagem do reverendo Toller quer nos mostrar...Filme Brilhante
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Os diálogos são excelentes, um melhor que o outro, mas a narrativa é fria e as intenções do filme não muito claras. Levando em conta ser um filme pouco sensorial, fica a sensação de algo faltando. Não creio se tratar de um filme tão profundo assim.
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Taxi Driver numa pegada religiosa e indagadora sobre a fé cristã e as obrigações de quem se alimenta dela. Ethan Hawke nunca esteve tão bem!
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O final e Hawke são ótimos, mas o filme passa longe de transmitir a desolação fatalista que vai envolvendo o protagonista - Schrader usa estatísticas aqui e ali pra pintar um futuro sombrio e fica nisso, salvo um ou outro questionamento religioso.
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Diálogos poderosos, mas sem climax, o filme decepciona não pela consistência de suas ideias, mas pela execução opaca das suas intenções.
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Uma releitura de Luz de Inverno. Porém, se o filme de Bergman fracassa no simplismo de seu subtexto, este aqui, encontra o seu insucesso na busca por algo mais ambíguo e particular; soando mais desinteressante do que denso. Destaque aos enquadramentos.
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Um pouco de Bergman (Luz de Inverno), Bresson (Diário de um Pároco), alguma coisa de Taxi Driver. Mistura bem conduzida por Paul Schrader.