Burocrático e, na resolução da trama, subverte todo o sentido de altruísmo do primeiro filme. SPOILER SPOILER SPOILER Moral da história: Em vez de dar dinheiro a mendigos, invista no banco. E, trinta anos depois, talvez você não vire um mendigo (mesmo que trabalhe para o banco).
Abusando de cenários coloridos (a produção artística é elogiável) e ancorado na trilha sonora alegre que embala números musicais coreografados (são todos bem caprichados, no entanto, a maior parte parece fora de sintonia com o enredo), o filme é praticamente uma reprise do clássico de 1964. A direção de Marshall é pragmática e busca mais o impacto visual, sem valorizar tanto as interpretações. Emily Blunt tem charme, mas não se mostrou à altura do carisma e da empatia que a protagonista exige.
Não é um primor como o clássico de 64, mas um delicioso e musical entretenimento, com musica lindas, e todo o encanto e magia de Mary Poppins, meio carrancuda demais, e as crianças sempre rouba as cenas, me intrigou a ausência dos outros irmãos...
Como no primeiro filme, Mary Poppins joga luz e cor sobre os cenários cinzentos de Londres, trazendo à superfície a magia escondida por trás de uma cidade cheia de regras. São preservados o caos e o espírito nonsense, que conduzem a soluções criativas.
Surpreendente, outro musical de belo nível de Marshall, resgatando o jazz.
Alguns números são bem bons, como o fechamento de empolgante nas bexigas ou a nova aventura com os desenhos- uma beleza, em traço clássico!
Até Blunt ousa se aproximar dela.