
- Direção
- Gabriela Amaral
- Roteiro:
- Gabriela Amaral
- Gênero:
- Terror, Suspense
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 09/08/2018
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (20)
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Uma carnificina deliciosa, não espetava por isso, definitivamente uma grata surpresa, ao som de uma trilha sonora intensa, que alterna terror, mistério e ironia, direção magnifica de Gabriela Amaral Almeida, a cena de sexo foi umas das mais bizarras, sangrentas e praticamente perfeitas que já assisti, poesia pura, um contrate absurdo, os diálogos adoráveis, alguns furos (relevamos) atuações impecáveis de Luciana Pães e Irandhir Santos e todos os envolvidos, absurdo, dramático e instigante...
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Se perde entre a crítica social, as análises sobre o ambiente de trabalho e a psicopatia sanguinolenta. Todas as mudanças de tom inesperados do roteiro não convencem deixando o resultado final muito longe do que poderia ter sido. A cena de sexo cheio de sangue além de ousada, é bastante impactante e corajosa.
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Aos poucos vai caindo em atos genéricos: o início imprevisível, com o evento causando impacto, acaba por descambar em uma matança sem propósito evidente - mesmo a questão das classes em um tom mediano de qualidade fica em segundo plano -, e cai de produção, ainda que não comprometa por inteiro o filme; isso culmina em um final sem tanto apetite (a solução foi rápida demais e sem sentido). Ótimas as cenas do beijo e do sexo com sangue, não me recordo de assistir algo parecido.
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A sequência inicial eleva o filme de Gabriela Amaral a um patamar que não consegue ser mantido. É brilhante ao trabalhar na iminência do desastre, com a decupagem bastante dedicada a planos fechados ampliando o desconforto de algumas situações aparentemente rotineiras. Contudo, me parece demasiadamente calculado o modo como a diretora desenvolve o restante da narrativa, com um formalismo que torna muito previsível a violência que se sucede.
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Que filme mal feito e mal atuado. Só se salva Irandhir.
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O final é péssimo. O "animal cordial" é uma excelente representação do "cidadão de bem", mascote de certos movimentos políticos atuais. Ademais, devo acrescentar que aquela cena do sexo animalesco banhado de sangue é uma das mais bizarras que já vi no cinema nacional.
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É muito bom ver que no Brasil se produz algo desse nível, seja tecnicamente, ou de roteiro ou pelo abordagem em si, muito diferente do habitual aqui, é perturbador, tem um desenvolvimento sufocante onde nunca se adivinha pra onde vai o enredo, os personagens são bem construídos, principalmente a dupla de protagonistas, algumas atitudes ou ações podem ser contestadas, os reféns me parecem passivos demais, o que retira um pouco do peso,e arrasta o filme mas, ponto pra ousadia.
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Os vinte minutos iniciais são espetaculares, depois temos as explosões, importantes, mas que vão do ridículo ao fenomenal constantemente. Entre viscerais estudos de personagens a típicas forçações de barra e tentando ser político demais, quando o era bem mais sem ser panfletário. Felizmente tem mais acertos do que erros e nunca perde a atenção do espectador. Luciana Paes está incrível e divide a alma do filme com Murilo Benício, um completo gênio e monstro em cada segundo de cena.
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Pelos comentários, dá para perceber que é daqueles filmes ame ou odeie. Eu amei. No final dá uma caída e acaba não aproveitando todo seu potencial, mas só consigo pensar que quem odeia foi assistir desavisado ou só pelos atores. É um ótimo respiro para a nova safra do horror brasileiro.
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O grande destaque do filme é o seu elenco, com destaque pras ótimas atuações do trio Murilo Benício, Luciana Paes e Irandhir Santos. É um filme tenso do começo ao fim. Alguns personagens não são muito bem aproveitados, a trilha sonora em alguns momentos é alta demais e não podemos ouvir o que os atores falam.Tenso, muito sangrento e bem feito, uma das cenas de sexo mais diferentes que eu já vi, ótimas atuações e muito bem dirigido. Altamente recomendado.
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A boa construção de tensão vai perdendo espaço para a falta de organicidade dos eventos com suas personagens, migrando de 8 a 80 constantemente sem ficar claro se estamos numa alegoria surreal ou com pé firme na realidade socioeconômica brasileira. Com isso, cada cena é temperada com um toque de choque e uma pitada de vergonha alheia.
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Murilo Benício engole tudo ao seu redor com uma atuação devastadora, que mesmo se expressando pouco, transmite um aura intimidadora que prende sua atenção até o desfecho, que é previsível, é verdade, mas o caminho até lá é um entretenimento genuíno.
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Quanta baboseira pretensiosa!
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Original,sádico e surpreendente, mas como não é gringo(se fosse seria considerado OP por alguns ai) será criticado e esquecido.Grande terror!!
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Tentativa válida com execução equivocada. O protagonista é totalmente insosso e por ter um climax apressado tudo é mal construído e o final se torna alongado demais.
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Premissa interessante (talvez até tenha algo a dizer sobre esses tempos), mas uma execução fraca, insossa, que banaliza a violência da pior forma. Gostaria de ver mais do Murilo Benício no Cinema.
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Diferenciado, tenso e imprevisível. Um dos bons do cinema nacional.
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É pretensiosamente exagerado e verborrágico; quase como se tivesse abusado propositalmente de alguns artifícios cinematográficos pra driblar a fragilidade da história contada pelo roteiro. Fora que os personagens são apáticos.
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Espetáculo dantesco no qual a violência e a maldade afloram sob uma perspectiva fetichista e pretensiosamente sociológica. Um roteiro desses precisava de muitas demãos ainda.
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Sádico.