- Direção
- Bill Condon
- Roteiro:
- Mitch Cullin (romance), Arthur Conan Doyle (personagens), Jeffrey Hatcher (roteiro)
- Gênero:
- Suspense, Policial, Drama
- Origem:
- Reino Unido, Estados Unidos
- Duração:
- 104 minutos
Lupas (13)
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O filme inova ao trazer um Sherlock menos infalível, porém igualmente inteligente, tratando de forma direta as agruras da velhice do personagem agora nonagenário. A abordagem ainda surpreende pelo tom as vezes sombrios de alguns desfechos e quando parecia que iria por esse caminho lembra-se do que talvez fosse o seu público majoritário e volta-se para o convencional.
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Entre os grandes filmes feitos com o personagem.
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Apesar de dar uma quebrada leve no lendário de Holmes (como muitas outras vezes fizeram) é cinema dos grandes, bem clássico e envolvente, focado na história. Um prazer quanto ativam suas deduções espetaculares, ditas sem chance de haver dúvida. Grande cena no banco do parque.
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Adorável, sua história é tão fantástica e verossímil, que nos indagamos sobre sua real existência, que é um mito, que será eternizado, adorável...
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Há um notável ar de melancolia por trás de Sr. Holmes – os famosos personagens que conhecemos e amamos, Watson, Mycroft, dentre outros, estão já todos falecidos, deixando para trás apenas Sherlock. As marcas podem ser vistas na expressão de McKellen.
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Revive Vertigo, de Hitchcock, com a alma e a elegância das histórias mais conhecidas do famoso detetive, mas, infelizmente, a exclusão de seu companheiro Watson não é a falha maior. Uma ode caquética e ofegante ao passado.
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Mais uma versão da figura de Sherlock Holmes, e talvez uma das mais desinteressantes, não pelo personagem em si (defendido brilhantemente por Ian McKellen), mas pela trama simplória.
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McKellen muito à vontade no papel principal nos faz esquecer dos takes convencionais e montagem quadradinha. passou desapercebido no circuito, mas vale ser conferido
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O maior trunfo da história é explorar o lado humano de Holmes e mostrar que até o lendário detetive pode ser vulnerável quando o assunto é deduções sobre a natureza dos homens.
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Ao abordar um Holmes mais humano e menos detetive, o roteiro esboça um pequeno drama sobre a vida solitária; e mesmo sendo um pouco confusa, a trama agrada. A direção é sensível e as atuações são todas precisas, o que torna a história humana e crível.
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Uma vez concentrados no belo desempenho de McKellen e na doce amizade de seu Holmes com o garoto, o período diante da tela se torna agradável. No mais, é um filme sem grandes ambições.
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McKellen encarna o detetive de forma madura e pouco usual para aqueles acostumados a enxergar um Holmes de cachimbo e chapéu de caça. Provavelmente o trunfo do filme é sua atuação.
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Uma bela desconstrução do mito de Sherlock Holmes, ao mesmo tempo que engradece a lenda ao redor, criando um belo debate sobre até onde a veracidade é mais importante que a ficção. McKellen em mais um grande personagem para sua invejável filmografia.