Lupas (26)

Um sólido e econômico drama que supera suas limitações com inventividade e urgência.

Ótimo filme.

Um filme chato de se assistir, mas o seu contéudo é exorbitante.

Knight supera o espaço-tempo escaço, com um inventivo e ágil jogo de câmera e luzes. Mas o grande destaque fica para o pequeno estudo de personagens; a desconstrução do círculo do indivíduo, que se mostra frágil e hostil. Filme equilibrado e honesto.

Algumas situações no mínimo estrnhas, ele sabia há meses e contou para a esposa por telefone, dirigindo a caminho do parto... A enfermeira liga para dizer que mãe está desesperada, e depois a própria liga durante as contrações, normal? Sei lá...

É difícil de se acreditar que um filme como Locke possa de fato existir. Aliás, que é possível ele existir, é perfeitamente possível, o que me surpreende é como a obra de Steven Knight é capaz de ser tão envolvente com tão, tão pouco.

Tom Hardy, não sendo Max, não sendo vilão do Batman, não sendo um louco preso e que luta pelado e com sabão de armadura. Somente ele, uma BMW e telefonemas. Funciona? Vale a pena? Muito!

Entendo a importância dos simbolismos, Tom Hardy faz mais um trabalho excelente, mas poucas vezes 85 minutos me pareceram passar tão lentamente.

Não gostei do filme, a história começa interessante, fiquei o tempo todo esperando algo acontecer, mas foi só enrolação. Entendiante e cansativo!

Trabalhando com espaço reduzido e quase que exclusivamente com a linguagem corporal, expressões faciais e entonações de voz, Hardy atua de maneira impecável.

Knight, Hardy e a autoestrada londrina cooperam para criar um drama que nada mais é que uma metáfora da vida, com suas linearidades, voltas e obstáculos, onde um simples desvio pode mudar todo o percurso. Complexo em sua simplicidade e reflexivo.

Um filme regular que consegue relevância por se sustentar com tão poucos recursos, mostrando que cinema vai muito além do simples ato de se contar uma historia.

Roteiro muito bom, atuação de Tom Hardy Excelente. Talvez tenha faltado um Gran-Finalle. Mas no conjunto da obra/execução do filme realmente vale a pena conferir.

Tom Hardy carrega o filme com extrema segurança. Uma boa surpresa!

Stephen Knight harmoniza seu roteiro (e que roteiro!) com sua direção, com o capricho típico dos grandes diretores que escrevem seus próprios argumentos. Incrível quantas camadas são tão bem exploradas em um filme, a priori, tão limitado.

Excelente Tom Hardy num filme de afirmação, se fazendo valer do não menos excelente texto!

Uma pérola do cinema minimalista. Extremamente sensorial, Steven Knight te convida a pegar carona com Locke e compartilhar com ele poucos minutos de um pesadelo da vida real e presenciar as guinadas que a vida pode dar no mais mortal dos homens. Excelente

Um belo conto sobre o edifício pessoal que cada um deve tentar manter nos eixos apesar das rachaduras que podem surgir.

Uma proposta tão simples encabeçada por um primor de direção, sabendo condensar um roteiro bem amarrado, montagem delicadíssima, técnica exuberante e uma atuação memorável em uma coisa só, carregando-nos nessa viagem tão curta e tão eterna.

Desde o inicio você fica grudado na tela, esperando junto com ele o próximo telefonema que vai revelar um pouco mais a história e o que vem a seguir, e o Hardy, meu deus, o cara segura o filme numa boa, num trabalho que só dá certo com um ator excelente.