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- Direção
- Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
- Roteiro:
- Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Bélgica, Itália
- Estreia:
- 05/02/2015
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 67° Festival de Cannes - 2014, 87° Oscar - 2015
Lupas (30)
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Dolorido, a luta contra depressão e ansiedade de uma mãe, atrelada a luta pelo emprego, implorar aos companheiros para que não perca o emprego, e isso implica neles perderem o bônus, tudo tão realista e dramático, sentindo se uma "mendiga, uma ladra", muito bem produzido, singelo, frio, choroso, a cada "sim", nosso coração fica quentinho, mas ciente que os que não o fazem também precisam do dinheiro, simples e genial produção…
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Não é um grande filme, mas não precisa ser... É um filme simples... Desses que nos faz pensar por um tempo...
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Esperava mais... É um filme honesto, comovente, sentimental e profundo. Mas a história é curta e contada de maneira arrastada, com cenas repetitivas...
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Apesar do domínio narrativo habitual, há pouco brilhantismo em se tratando dos Dardenne's. Mas Cotillard faz tudo parecer maior com sua presença absurda. Atriz gigantesca e que caminha a passos largos pra se tornar a maior de sua geração.
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Os irmãos Dardenne trazem um panorama de uma triste realidade econômica européia e a busca da inserção do indivíduo dentro deste cenário. Também trazem velhos problemas de sua narrativa sempre truncadas, secas, frias em excesso e neste caso redundante.
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'Eu só queria ser aquele pássaro". Cotillard excelente nesse retrato fiel da vida real
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O comportamento ante a oposição entre altruísmo e interesse. Real a cada momento de sua execução. Humano, bonito e simples. A cena do sorriso de Sandra no carro, embalada por La nuit n'en finit plus, não vai sair da minha memória nunca.
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Real, cru...fiquei pensativo. Que lógica cruel essa do mercado profissional. Marion sempre ótima.
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Apesar do tema parecer interessante (momento de crise, com as pessoas cada vez mais egoístas e/ou depressivas), o filme é cansativo devido a repetição de situações. Apesar de tudo, não tira o brilho da entrega na atuação de Cotillard.
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O filme retrata a jornada de uma mulher tentando manter seu emprego em um mundo selvagem e capitalista. Cotillard está bem, mas o loop infinito, jogo de câmera ruim e uma trilha sonora deficiente tornam a experiência massiva demais.
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Ótimo tema tratado de uma forma impecável. É impossível não torcer por Sandra em todos os seus encontros, mesmo que em alguns momentos o torne um pouco cansativo. Marion Cotillard excelente como sempre.
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Não é sempre q vemos temas tão facilmente sentimentalizado como o atruísmo e generosidade sendo perfeitamente discutido sem maneirismos e afetações. Um estudo sobre moral,egoísmo e de quebra,a crise financeira que gera conflitos entre a moral e necessidad
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Sem se ater ao "problema" da demissão (que é deduzido ao longo da trama), o filme (basicamente ancorado na ótima interpretação de Marion Cotillard) se presta mais a dissecar o comportamento humano (ética, princípios, valores...) em momentos difíceis.
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Do quadro de crise econômica atual, os diretores trazem uma grande reflexão sobre as relações humanas, com algumas reações dos personagens sendo realmente espantosas. E Cotillard dispensa comentários.
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Frestas de humanismo invadem a caminhada na corda bamba da protagonista, cujos interlocutores que visita, em sua maioria, são metonímia de um mundo onde o individual cada vez mais sobrepuja o coletivo, ainda que suas motivações soem legítimas.
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Filme que acaba ficando nos ombros da Marion Cotillard, que dá conta do recado de forma expressiva, tendo os típicos momentos Dardennianos quase como enfeites narrativos. Não figura entre os melhores filmes da dupla.
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Ótima atuação da protagonista. Porém o filme em geral é um pouco sem sal.
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O altruísmo humano posto em xeque; filme que cumpre a proposta com louvor. A grande atuação de Cotillard define o peso emocional, apesar de alguns deslizes nas falas.
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A personagem de Cotillard é a imagem que tenho do ideal de mulher, pois me atrai por sua força: emoções à flor da pele, luta contra a depressão, empatia legítima, personalidade instável e complexa. E mesmo desempregada e desarrumada, maravilhosa.
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Impressionante o domínio dos Dardenne sobre sua proposta naturalista, com a condução em pleno equilíbrio, e ao induzir tanta reflexão de modo tão procedente em torno das situações.