Lupas (11)

2022 Julho - 062

Feito no tempo exato, curto e direto. História muito interessante e aquele ambiente noir fascinante. Tanto o conflito, entre a ambiciosa safada e o inocente para-raio de problemas, como a tensão sexual são visíveis no ar. Termina numa bela frase, mas muito repentino.

Ou como ser uma marionete nas mãos de um destino implacável e maldito. Ps: Me pergunto se existe coisa mais imagética do que o Noir? Exagero? Vai saber!

É um noir interessante,mas nada demais.

Um homem sentado no bar, o olhar profundo, a má aparência, o físico denotando o psicológico. Não precisa de mais nada pra se saber que há muito peso em suas costas, em seu passado. O tortuoso espiral a seguir só revela o poder daquela imagem inicial.

Curva do Destino surpreende muito.Um filme tão barato na acepção total da palavra mas, com tantas observações sobre a vida, devaneios, filosofia que só o cinema independente pode proporcionar. É por filmes como este que ainda dou chance ao cine americano

07/11/14

Penso que o roteiro de Detour não foi bem aproveitado. A atuação de Ann deixa, e muito, a desejar. Com raros momentos impactantes, o resultado é uma vilã forçada e superficial. Por outro lado, é uma história trágica bem construída.

Uma sucessão de infortúnios eventos de um sujeito no lugar errado e na hora errada.

História bem contada por flashback. Estilo Noir de cinema. Situações dificeis de explicar. Esse cara era zicado hein!

Rodado em seis dias por apenas 20 mil dólares, Detour é uma inspiração, não apenas como grande noir, mas como possibilidade verdadeiramente autoral de superar as barreiras comerciais e técnicas para atingir o espectador sem dó.