- Direção
- John Carpenter
- Roteiro:
- John Carpenter (personagens e roteiro), Nick Castle (personagens), Debra Hill (roteiro), Kurt Russell (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Ficção Científica, Ação, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 101 minutos
Lupas (26)
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Constrangimento pouco é bobagem.
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Em "Fuga de Los Angeles", John Carpenter filmou uma espécie de expiação da estupidez política e social do século XX. Estamos atolados demais na merda da mediocridade humana. É o fascismo dos conservadores e do neoliberalismo. A revolução utópica que não vai a lugar nenhum. O entretenimento vazio. A tecnologia que nos torna prisioneiros da inércia. Já estava ruim em 1996, só piorou desde então. Snake Plissken estava certo. O melhor é desligar o mundo e ver o que acontece.
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Bom filme. Divertido, mas que repete muito a fórmula do original. Como uma refilmagem, funciona. O primeiro é melhor.
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Filme com substância, críticas claras a posições políticas, referência a o próprio mundo do cinema em Los Angeles, uma demonstração que filme B também pode nos fazer refletir.
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Os efeitos até que são bem legaizinhos (ainda hoje), dos terremotos aos tsunamis, o gênero ação bem ao estilo Mad Max e tão boa quanto todo o desenrolar da trama, adorável...
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Com um orçamento bem maior do que o de Nova York, Carpenter expande sua crítica ao expor à falsa moralidade da sociedade americana, com personagens e situações atemporais, bizarras e extremamente criativas. Aqui o presidente dos EUA e Cuervo Jones são a mesma engrenagem do processo, e Snake, mais PRESENÇA do que nunca, no meio disso tudo surfando na cidade, jogando um basquete infernal e chutando bundas com estilo, num dos desfechos mais sensacionais possíveis. FILMAÇO!
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Seu visual exagerado e quase cartunesco é inversamente proporcional ao seu discurso social transgressor. Kurt Russell consagrado como o anti-herói errante, alçado aqui à ares quase mitológicos por seus feitos, porém tão humano e falho quanto qualquer um de nós. Uma distopia anárquica e perversa mais próxima da nossa realidade do que podemos imaginar. Assim como a maior parte da filmografia de Carpenter, é mais um projeto incompreendido e subestimado.
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Um filme hollywoodiano que aproveita de seus recursos para satirizar hollywood e a história política dos últimos 50 anos.
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O exagero de Carpenter em todo o seu esplendor. Adorei as ondas gigantes!
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Descrença com o contexto político e ideológico do século XX. Curioso como a trajetória de Snake Plissken se assemelha, no meio cinematográfico, com a de Carpenter, um outsider em termos de mainstream que até hoje não é tão apreciado quanto deveria.
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Surf em tsunami, jogos de basquete do mal e final foderoso... Cara, puro cinema. Viva a John Carpenter!
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Um dos filmes mais legais, criativos e porraloucas do mundo!
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É como uma auto-paródia semi-involuntária.
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Muito mais tosco e interessante que o primeiro. As críticas sociais são geniais. Ótimo!
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Para se ter uma ideia dos sentidos políticos desse filme que vão além das caricaturas dos dois vilões, o presidente redneck e o revolucionário latino, basta saber que 1995 foi o grande ano da euforia tecnológica, e bom, Carpenter explode tudo, genial.
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Tão fuleiro quanto divertido, traz o muso de Carpenter chutando bundas. Snake Plissken não chega a um John Nada, mas é bem eficiente.
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Snake está de volta, chutando bundas como nunca. O filme possui alguns altos e baixos, mas o universo criado por Carpenter é fascinante e diverte horrores.
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Mesmo com o roteiro singelo, este consegue ser um filme de ação exemplar, mostrando-nos uma realidade ainda mais catastrófica e voltando à velha mensagem: "welcome to humanity".
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Tem uma série de sacadas geniais (Carpenter afunda a própria Universal Studios, genial), mas no geral soa como uma releitura de Fuga de NY (este sim obra-prima) com a expansão do orçamento. Bom, ainda.
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Ação com qualidade e conteúdo. Um cenário político catastrófico, uma cidade 'western pós-apocalítica' e uma mistura de estilos garante um ótimo filme, mesmo sem um grande roteiro.