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- Direção
- Sérgio Bianchi
- Roteiro:
- Sérgio Bianchi (argumento e roteiro), Beatriz Bracher (argumento), Gustavo Steinberg (roteiro), João Emanuel Carneiro (colaboração)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 101 minutos
Lupas (18)
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Precisava de uma mão melhor para direção e principalmente para direção de atores, mas em seu todo é algo único.Tão desagradável quanto importante. Um real soco na cara de qualquer classe, de qualquer um. É foda, um povo que ainda vive do oprimir e de ser oprimido, em tantas escalas. Uma insanidade conjunta que se reflete diariamente. Não se limita a clichês, mesmo tendo alguns, e trás momentos de pura inquietação para como deixamos isso acontecer e como podemos mudar.
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O melhor filme nacional desde a redemocratização. Todo o cinismo coxinha, a indolência geral,a decadência moral e a máscara de nossa falsa conciliação de classe exposta sem dó. Bianchi não se contenta em colocar o dedo na ferida, resolve fazer logo um fist-fucking nela!
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Metáfora pungente e atemporal sobre as desigualdades sociais no Brasil. A cena final é um soco no estômago.
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Sergio Bianchi merece uma escultura por esculpir a maior metáfora do planeta. Genial em cada miúdo, com o melhor humor possível, a melhor crítica possível, o melhor drama possível, o melhor horror possível. Dan Stulbach está insano. E aquele final? Que final...
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Com uma premissa dessas, daria (e devia) para obter um resultado bem melhor. Sem muita sutileza e com uma abordagem bem explícita, SB é selvagem ao retratar um Brasil também selvagem. Uma pena a montagem, o roteiro e a direção terem sido tão irregulares.
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Instigante análise social e comportamental sobre um Brasil para o qual tempo passou e os problemas seguem.
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Aula de como fragmentar o assunto em larga escala sem frases de efeito e sem perder notoriedade e carga concreta de compromisso com o público, nacional ou não. Filme indispensável na cinematografia brasileira moderna.
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Exagerado e caricato em vários momentos, mas coloca o dedo numa ferida muito aberta em nossa sociedade. Ao mostrar uma perna infecta em certo momento, é a melhor metáfora que cabe no que vivemos... podre!
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Taí uma representação da classe média/alta próxima à realidade. Ainda que, especialmente no inicio do filme, tenha seus momentos de exagero maniqueísta, ou de falta de sutileza na ironia.
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Filme muito bem resolvido em termos de discurso, mas mal resolvido em algumas encenações que tentam lhe dar substância (artificial pacas tbm).
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Exagerado e caricatural assim como é o nosso Brasil, esse filme faz um panorama cruel e real sobre a (ainda) atual realidade brasileira, cada vez mais desigual, plural e violenta. Cena final tocante.
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Bianchi faz o filme que ninguém quer ver, mas que ironicamente, é o que o Brasil mais necessita - menos vitimismo e mais crítica, acidez no discurso sem jamais se render ao moralismo, sarcasmo não indulgente. 33 anos depois, mais um filme pr'a Margem
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Disseca a sociedade brasileira da maneira mais ácida possível. "Quando não se há civilização, instaura-se a barbárie."
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29/07/01
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Toca em pontos interessantes e faz uma boa comparação da medíocridade de qualquer classe. Mas o exagero em apontar defeitos,mesmo com ironia,é chato de ver.Significante sim,atrente não.
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É... que coisa! Infelizmente esse filme passa todo dia!!!!!!!!!!!!!
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Hilário retrato de nossa classe média...
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Obra-prima! Hilariante! Grande filme de Sergio Bianchi.