- Direção
- Roteiro:
- Egídio Eccio (história), Rogério Sganzerla (autor)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 93 minutos
Lupas (26)
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A mulher do século 21, o homem do 16. O Cinema do século 21, o país do 16. Ângela Carne e Osso é um furacão tão apaixonante quanto radical, uma construção de Cinema e mulher à frente de seu tempo. "Sou livre, posso fazer o que quiser. Mas e os outros?", pergunta. "Não existe liberdade individual sem liberdade coletiva." Rogério Sganzerla fez do sarcasmo (escracho) uma arma contra as convenções, sejam elas sociais, culturais, cinematográficas, políticas. Cinema moderno, experimental e furioso.
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Fuja!
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Nota-se como Sganzerla e o Seu cinema marginal era absolutamente incontrolável na sua concepção incômoda as diretrizes eurocêntricas da produção cultural brasileira considerada até hoje como de bom-gosto; bicho arredio encarnado aqui pela icônica Ignez.
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O cinema de Sganzerla tal qual o de Godard, sua influência nítida, me deixa confuso com relação ao meu sentimento. Cinema anárquico, transgressor, sujo, amoral que propõe uma forma de se fazer cinema ao mesmo tempo sensacional e sensacionalista.Bom e ruim
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Ângela carne e osso, a mulher do século 21 que veio antes.
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Sacanagem, poesia e reflexão. Apimentado à brasileira.
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Gostei do liberalismo, e apesar da ótica feminista do filme, ele não me envolveu como imaginei...
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Helena Ignez está, novamente, hipnotizante como a burguesa que vampiriza emocionalmente todos os homens a sua volta. Por pouco, Jô Soares não rouba o filme.
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as personagens de Sganzerla nunca são pessoas; são entidades, tentando ser em um minuto tudo que a entidade é e já foi. um surrealismo de elementos reais, que caoticamente desmonta e remonta a realidade seguindo os caprichos de uma mente inquieta
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Uma vampiresca se dedicando aos boçais... ultimamente acho o segundo melhor filme do Sganzerla. A personagem (uma das grandes interpretações da história) é excepcional.
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Um estrondo.
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12/02/08
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Um voluptuoso exercício dadaísta, para o melhor e para o pior.
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A mais genial obra-prima do maior e mais criativo autor de cinema que o Brasil ja teve.
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Surreal over power! Divertido a beça!
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Ângela Carne e Osso, musa eterna.
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A instalação da liberdade em meio a um período tortuoso para os que queriam algo à mais para a vida. Além do mais, o antropofagismo vive - "Iron Man", "Captain America", etc. Grande obra com uma presença masturbante de Helena Ignez.
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Não por pseudo-libertação, mas por uma subversão ciente de inalcançabilidade. Ângela carne e osso mesmo adverte: 'liberdade individual é impossível sem liberdade coletiva.'
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Sátira burlesca sobre a emancipação feminina (e outras questões modernas) onde fica mais que evidente o jeito picareta com que as coisas são feitas no Brasil. Rola até Jô Soares devorando quadrinhos. Vida imitando a arte. E assim que começa o séc 21...
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Chocante e excelente película meninos(as),poética quando quer e perfeitamente técnica quando pode ser jovens.