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- Direção
- José Mojica Marins
- Roteiro:
- Waldomiro França, José Mojica Marins, Magda Mei
- Gênero:
- Terror
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (21)
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Exemplar genuíno de Cinema primordial, ousado e icônico por excelência, realizado com muita vontade e paixão, guiado por instinto, carregado de uma atmosfera muito própria de Brasil. Filme que jamais perde seu charme, sua força imagética, sua capacidade de ser intrigante e profundamente nacional. José Mojica Marins era fera!
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A produção é ruim, a história idem, mas as ideias de direção do Mojica eram a frente do seu tempo. Belas tomadas, que para a época e para as condições de filmagem eram surpreendentes.
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Incrível com um orçamento baixíssimo, José Mojica Marins tenha feito um filme como esse. Direção e atuação dele são incríveis. Todo o clima que o filme tem é muito tenso e as cenas de morte são muito boas. Mas o filme tem alguns problemas: apesar da curta duração, em alguns momentos achei um pouco lento demais e tirando o Mojica, o elenco não tem boas atuações. Mas tirando isso, é um ótimo filme.
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Sobre o medo. Não apenas o medo da morte em um personagem absurdamente bem construído como o de Zé do Caixão, mas o medo de uma sociedade inteira. Um medo coletivo de um passado violento, de uma crença em rituais infundados, de uma hierarquia do opressor no oprimido, de uma infindável ignorância. Um personagem que respira Brasil. E, como na critica do TED RAFAEL, o que é mais importante que o medo no horror? Nada.
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Mesmo demasiadamente envelhecido, possui um miolo bem interessante.
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Grande sacada esta brincadeira entre o ceticismo e crença religiosa fervorosa. Talvez não seja lá muito assustador mas é no mínimo perturbador e violento.
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17/08/08 - - Mais do que o pai do terror do cinema brasileiro, José Mojica Marins é um apaixonado pela sétima arte, e essa paixão está estampada em "À Meia-Noite Levarei Sua Alma".
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Tem um ar meio trash, mas os elementos do terror estão muito bem delineados. A presença de Mojica é forte, a atmosfera final tbm.
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Ícone do trash nacional e surgimento do Zé do Caixão. Chama a atenção a originalidade, criatividade popularesca, montagem artesanal e suas reflexões metafísicas bizarras (O que é a vida? É o princípio da morte. O que é a morte? É o fim da vida). Figuraça!
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Mojica brinca com medos populares e o resultado final para o seu personagem não é nada agradável. Um clássico do cinema brasileiro, principalmente por toda parte final que é excelente.
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Mojica cria um terror bruto, que retoma às alegorias da cultura brasileira e a recursos nada menos que bizarros para transformá-lo no macabro qual tanto ama.
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O mais significativo filme de terror brasileiro já feito.
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O cinema tupiniquim de repulsa e horror, que só um apaixonado como Zé do Caixão poderia fazer. Sujo, transgressor no desafio de limites éticos, religiosos e até do próprio cinema da época, cheio de imagens macabras e de fascinação pela pureza do terror.
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Divertido.
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Pode ser até considerado trash, mas a dedicação e força da obra tornam Zé do Caixão um dos grandes vilões do terror mundial. Ainda rende tensão, medo, crítica moral e cenas marcantes.
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Zé do Caixão é um dos melhores personagens ja inventados no Brasil e vale o filme apesar das atuações fracas do elenco que incomodam bastante
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Um suspense que quer ser terror até o fim (E as tentativas são válidas)! A fotografia extremamente escura é o pior aspecto do filme, deixam quase imperceptíveis as qualidades técnicas presentes na produção.
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Macabro e muito assustador. Mesmo sem conter o nível de violência do padrão atual de terror, ele contém uma excelente mão na direção que prova que uma boa direção pode arrancar da tela momentos assustadores, sem exagerar no sangue.
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Dá muito orgulho ver o cinema autoral de José Mojica. Não tanto pela qualidade, mas sim pelo pioneirismo e criatividade. Aqui, mais do que tudo, o diretor nos mostra que é possível fazer algo interessante com pouco, apenas com uma idéia clara em mente.
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O terror de forma pura. Muito bem dirigido e é mais um daqueles exemplos que a precariedade da produção ajuda a construir o clima.