Eu não gosto do conto, não tem nada demais. A releitura do filme do Corman é soberba, muito inteligente, mas o maior mérito fica para o Vincent Price (ele devia estar se divertindo muito) e para a direção de arte que é belíssima! O designer dos quartos, do castelo, das roupas, a fotografia, o baile da morte no final e até a sequência desnecessária de sonho são fascinantes de tão belas! Mas confesso que ele enrola bastante pra chegar em 1h30.

Um remake respeitável. Minha relação entre esse filme é entre o "chato pra caramba" e o "obra-prima absoluta". O filme, artisticamente, é algo surreal de tão bem feito, é algo de encher os olhos, a atuação do Klaus Kinski é tão expressiva; é um filme triste, bem mais que um terror sobre vampiro mas sim sobre a vida. Lindo, mas o ritmo é lentíssimo, acho que é até proposital.

O Mojica meteu duas introduções que comem 15 minutos de filme rsrsrsrsrs. A proposta é boa, mas é muito mal executado, o filme é de absoluto nada, mas é inacreditável como esse filme de tão ruim, fica bom rsrsrs, o final é espetacular, o close final na cara do Mojica e mostrando sua verdadeira face é genial. Esse filme marca o início do declínio do Zé do Caixão.

Sendo sincero, esse é um filme bastante diferente dentro da filmografia do Mojica Eu gostei de todos o texto do filme, ele tem clássicos problemas de filmes do Mojica: atuações amadoras, áudio ruim, montagem estranha, furos de roteiro, mas isso em si não interfere muito. O filme perde muito o ritmo lá pros 30 minutos, mas eu preciso fazer a menção da história da mulher adúltera que é o mais próximo que o filme chegou de um terror torture porn. Mas eu gostei.