- Direção
- Wim Wenders
- Roteiro:
- L.M. Kit Carson (adaptação), Sam Shepard (escrito por)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha Ocidental, França, Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 147 minutos
- Prêmios:
- 42° Globo de Ouro - 1985, 37° Festival de Cannes - 1984
Lupas (45)
-
06/02/2016
-
Estrada dura,tão complicada purificação. Àquela segunda sequência na cabine,só fascínio. Não sabíamos de muito até ali,nem mesmos outros familiares sabiam.Uma conversa reveladora,repleta de sentimentos,desenhando todo um passado - sem um flashback sequer
-
Um retrato familiar tão triste, tão real .. Uma busca por redenção em todos os aspectos, com personagens absolutamente HUMANOS. Wenders e sua habitual sensibilidade para com eles, fazem com que a obra vá além do momento em que se vê. Filme-vida. Lindo ..
-
Maior encontro da história do cinema. Resgate de diversas vidas, filme lindão msm.
-
Quando o cinema da sensibilidade se encontra com a frieza das relações humanas. Formulamos Paris como síntese da vida porque sabemos que é Texas, sua identidade; é sobre a experiência e consequência do mal emprego dos termos.
-
Paris, Texas é todo em si um processo de catarse em duas vias (um Road movie duplo, pois que são duas as jornadas) que vai paulatinamente crescendo em profundidade sentimental até a penúltima cena, deliciosamente longa, seu ápice. Uma lindeza.
-
Uma espécie de western noir(!) melancólico sobre americanos lidando com o seu vazio interior diante da alienação urbana e adversidades da vida familiar. Uso do vermelho e do verde nas cenas noturnas é belíssimo.
-
O filme é bem mais interessante na parte road, que se acaba rápido e já resolve os mistérios que prendem o espectador (quem é esse homem, pra onde vai?), restando um arrastado drama familiar. O mais foi demais.
-
A cena em que Travis e Jane conversam pelo vidro é umas das coisas mais lindas que eu já vi no cinema.
-
De fotografia caprichada e estonteante, Wenders cria um filme sem pressa, pra ser apreciado nos seus simples detalhes e sutilezas sentimentais. Um filme lindo, com algumas cenas, principalmente o trecho final, geniais.
-
Enrola por mais de 2 horas apenas para terminar em um dramalhão piegas, de pressuposto improvável, e recheado de personagens-clichês.
-
Como fazer um filme "colorido" ser tão cinza.
-
Técnica: 9.0 Ciência: 9.0 Arte: 8.5 Nota: 8.83
-
Árduo deserto. Sentimentos desalinhados. Acúmulos profundos. Vento batendo no rosto. Abraço apertado. Partida.
-
Laços que vão além do sangue.
-
Harry Dean cria um personagem misterioso e profundo. Winders tem uma resposta tão tocante e esclarecedora para o silêncio do personagem (cena da conversa com sua amada) que sintetiza tudo buscamos compreender no personagem ao decorrer do filme
-
Um daqueles filmes especiais em que a sintaxe e a semântica dialogam de maneira quase perfeita. Poucos filmes usam e usaram os elementos da linguaguem cinematográfica de maneira tão expressiva.
-
Wenders quase que recomeçando sua carreira faz um tocante filme sobre um homem tentando juntar os cacos daquilo que um dia chamou da família. O Levou ao patamar mais alto em Cannes mas na minha opinião está longe de ser sua melhor obra.
-
A condição ideal, a condição real. O distanciamento entre as pessoas, a instabilidade familiar e as dores da ausência num dos grandes triunfos de Wim Wenders, com parte técnica exemplar, uma tal cena do espelho genial e secura corrosiva.
-
A solidão e a impossibilidade de se lidar com o amor novamente. O final é o mais poético, tocante e sufocante do cinema. Aqui se filmou o invisível.