
- Direção
- Paul Verhoeven
- Roteiro:
- Robert A. Heinlein (livro), Edward Neumeier (roteiro)
- Gênero:
- Ação, Aventura, Ficção Científica, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 129 minutos
- Prêmios:
- 70° Oscar - 1998
Lupas (23)
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É uma enorme crítica ao hábito consumista da sociedade com a massiva indústria midiática voltada a produção de conteúdo em grandes acontecimentos, tragédias. A alienação desde a educação de fazer o indivíduo uma peça do maquinário estatal para uso com tempo indefinido. Esses 'ratos de laboratório' na luta para serem um dos sortudos a sobreviver, mas fiéis na missão de engajar mais e mais pessoas a fazer parte desse sistema. Desenvolvido ainda com um ótimo tom humorístico. Ahh, e no espaço.
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Ninguém melhor do que Paul Verhoeven para criar um filme ao mesmo tempo irônico, violento e sexy como "Starship Troopers". As cenas de ação, e toda a engenhosidade de sua preparação, são nada menos do que brilhantes!
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Uma sátira totalmente maluca sobre os delírios das guerras, usando um estilo de filme blockbuster adolescente e levando o filme, mesmo sem falar, a tons e momentos com uma carga e profundidade bem fortes. Não funciona todos os momentos, nem em tom, nem em critica, mas é um belo exemplo de como um blockbuster pode ser profundo e de como se pode brincar com gêneros.
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Uma pena os insetos que Verhoeven alude em outro planeta, vinte anos depois, se proliferam agora no nosso e em ampla escala ideológica. Onde e Como estariam as nossas tropas estelares de hoje? Certamente, um dos grandes blockbusters dos anos 90.
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Tom satírico interessante, bem como o humor negro. Verhoven faz cenas de ação legais e divertidas, e fica clara a dissonância, interessante diga-se, de seu estilo habitual. Parece quase que um foda-se e uma tiração de onda com os blockbusters, mas só.
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A regularidade de Verhoeven é impressionante. É tudo aquilo que um sci-fi movie deve ser.
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Verhoeven se veste dos Sci-Fis e das produções adolescentes em um delirante sátira militarista e uma odisseia das mais iconoclastas (ora expondo autoritarismo e abuso de poder, ora desenvolvendo virtudes heroicas em seus personagens).Filme B, produção A.
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Razoavel
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O futuro do subversivo Paul Verhoeven é uma antítese do idealizado por Gene Roddenberry em Star Trek, sendo este brutal, militarizado, primitivo e tão sanguinário quanto os insetos que combatem. A crítica social truculenta não poupa ninguém, desde a propaganda militarista que utiliza jovens inocentes como ferramentas descartáveis do estado até aos pseudo-intelectuais que não se entendem. Destaque para os efeitos especiais criativos e muito bem executados, merecidamente indicados ao Oscar.
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A ironia da situação ultrapassa na medida certa o que seria o ridículo do sério.
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Verhoever não se entrega a censura e faz o que sabe de melhor, um filme com sangue,sexo, violência e um humor impagável. Foda do começo ao fim.
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Festival de ironia e sátira sobre a guerra e o ufanismo, a destruição do vizinho inimigo e o serviço ao país para ser considerado um cidadão, tudo embalado naquele humor negro, porralouquice e violência que só Verhoeven consegue equilibrar tão bem.
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É assim que se faz Blockbuster!
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02/05/15
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Um baita sci-fi que explora conceitos biólogicos e sociais, ambientação futurista inventiva, toda uma estética satirizada que é ótima, casting perfeito, referências a filmes de guerra, e sem deixar de fora aquela sexualidade a lá Verhoeven.
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Faz parte do time das ficções científicas superficiais, com efeitos mirabolantes, insetos asquerosos e caminhos narrativos óbvios. Se foi concebido como sátira, acabou se perdendo de sua proposta.
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É uma sátira ao Estado-militar e a implantação de uma cultura da violência, também é diversão das mais malucas e insanas! Não é pleno em tudo que aborda, mas pode ter certeza que a mensagem está lá!
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Paul Verhoeven é o maior diretor dos anos 90. Gênio!
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Um poço de sangue, violência, nojeiras, ação e ironia. Somente Verhoeven para poder criar um blockbuster frenético que equipara humanos a insetos, desmoralizando subjetivamente a moral social de várias formas. Óbvio e triste que não fez sucesso.
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Verhoeven, grande cínico que é, dá as pinceladas necessárias para que essa ficção cientifica seja mais do que um amontoado de efeitos especiais: obervações politicas e sociológicas grosseiras e sutis. Bom complemento para Robocop.