- Direção
- Roteiro:
- Spike Lee
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 120 minutos
- Prêmios:
- 47° Globo de Ouro - 1990, 62° Oscar - 1990, 42° Festival de Cannes - 1989
Lupas (36)
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filme que ilustra com maestria, caos e muitas metáforas o quão complexo é o racismo e como ele está profundamente enraizado na nossa sociedade
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Deveria ter no mínimo sido indicado a melhor filme, talvez até ganho, visto a fraca amostra desta edição. Infelizmente o nosso querido Oscar é cheio de injustiças. Mas temos aqui uma obra cheia de personagens caricatos, boas atuações, e principalmente, pesadas críticas ao racismo na sociedade americana que por incrível que pareça se mantém atual até hoje. Nada forçado, porém tudo essencial, Spike Lee arrasa aqui dirigindo e atuando.
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Filme fantastico, Spike Lee já se mostra um diretor diferenciado. Os cortes são perfeitos, e mostram com exatidão a tensão em cena, destaque para trilha sonora e a figura icônica de Radio Raheem. O filme é de 1989, mas se assemelha muito com caso de George Floyd.
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Visceral..."Faça a coisa certa", mas qual é o certo a se fazer?
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Impressão que Spike Lee tinha muito a dizer - como sempre -, mas aqui pouco usou à seu favor. A temática é boa, mas o filme samba e começa e termina onde começou. Lembrado mais pela excelente "Fight The Power", do Public Enemy, tocada no meio da rua pra lá e pra cá, perpassando o filme desde o prólogo.
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Depois de divertidos momentos nas sujas ruas do Brooklyn, um murro na boca do estômago. Spike Lee sabe o que faz.
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O clima de tensão é construído milimetricamente, até chegar a um clímax muito bem filmado. Amor x Ódio. E embora seja fácil repetir "faça a coisa certa", qual seria? Não dá pra dizer. A não violência pode se confundir com passividade, ao passo que a violência nos aproxima da irracionalidade. E é justamente por não dar tudo mastigado ao público, que este filme se eleva.
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Que obra fundamental. Spike Lee fez o ativismo, as causas sociais, raciais entrarem numa narrativa divertida e emocionante. Conseguiu criar uma comunidade dentro de um filme, e apresentar histórias de vários moradores, com seus próprios problemas e preocupações. A crítica não foi óbvia nem pedante, foi um argumento construído ao longo de vários diálogos e expressões de seus personagens a cerca de sua rotina, do cotidiano do subúrbio. A mensagem final coroa um relato verdadeiro e humano.
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Há tantas alegorias eficientes que não da pra descrever somente um motivo para o filme de Spike Lee ser tão reconhecida mesmo depois de todos esses anos. Obra-prima necessária, daquelas que se perdura no pensamento coletivo e na memória cinematográfica. São por produções assim que o cinema pode ser chamado de arte conscientizadora, e é como as boas bocas dizem: a arte cura.
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Teve um tom histérico me incomodando em determinados momentos, mas é muito bom!
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Explosão de cultura negra estadunidense desde a cena inicial com os créditos, um exercício de estilo badass que representou o primeiro grande hit de Spike Lee. Progressão de enredo e construção de clímax excelentes.
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Em seu melhor filme, Spike Lee mostra como a opressão racial é uma bomba que pode explodir a qualquer momento. Basta uma simples discussão de rua e toda tensão reunida ao longo de gerações desaba em violência. Convivência não é o forte da espécie humana.
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Para se pensar: http://patagoniaufpe.blogspot.com/2007/08/faa-coisa-certa-por-andra-aquino.html
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O filme foi chato e entediante durante seu decorrer, entretanto nos 30 minutos finais valeu por todo o filme, tenso e realista, apesar de ter considerado os jovens baderneiros e preconceituosos mais que os carcamanos e os asiáticos...
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Lee, com inteligência e personalidade, transcende o importante discurso racial para falar sobre os efeitos do preconceito de forma universal, apontando a ignorância e a ausência de empatia como principais culpadas pela violência da sociedade. Grande obra.
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Um filme honesto à respeito da intolerância racial. Sua honestidade vêm basicamente de um mundo onde todas as raças são preconceituosas em relação às outras, sem coitadismos habituais de uma ou outra raça específica.O pavil está aceso e uma hora explodirá
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Angustiante!
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Um filme quente, diferente, mas no fim, nada surpreendente.
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A mensagem é simples: menos ódio, mais amor. Infelizmente, foi preciso Lee investir em um grande elenco, ótimos diálogos, personagens e quebras de expectativa para entenderem isso. E ainda há muito o que compreender.
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"Fight the Power". Continua atual como nunca.