- Direção
- Bruno Barreto
- Roteiro:
- Leopoldo Serran (escritor), Fernando Gabeira (romance)
- Gênero:
- Histórico, Ação, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Brasil
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 70° Oscar - 1998
Lupas (21)
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“O mundo virou de cabeça pra baixo, Fernando”. E aqui estamos nós de novo, Fernando.
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As chagas da ditadura persistem ainda hoje, e olhar para esse horrendo passado é entender um pouco da nossa história e da gravidade que foi esse pesadelo. Com a moderação de quem tenta enxergar mais de um lado, Barreto leva à tela o livro de Gabeira e mostra que a discussão do tema é bem mais do que comunistas versus milicos.
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Não sei se a ideia era ser um filme de brasileiros para brasileiros, mas para quem não conhece ao pormenor a história real, muita coisa fica mal explicada ou mal explorada. Não deixa de ter muitas qualidades e tensão. "Meu nome é Paulo."
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Como não sou a favor nem de ditadura militar quanto menos da vermelha consegui ver um filme bem construído cinematograficamente em que ambos os lados são formados por grandes idiotas.
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Seu principal êxito é a humanização de figuras que até então eram encobertas pela fria roupagem histórica. Gabeira começa como o jovem despojado e convicto, mas depois passa para as tensões de guerrilheiro. Maria começa dura, mas vai amolecendo por meio de uma paixão e do medo. O dilema do torturador e a sensível relação do embaixador com o grupo reafirmam o tom bidimensional do filme. Bom uso da fraca iluminação nas locações internas e da variada trilha sonora. Como thriller tb é excelente.
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Uma das visões mais íntegras sobre a ditadura no cinema nacional, dedicando espaço para os diversos julgamentos de um período conturbado, passando uma sensação mais realista do que idealista. Além de tudo, um competente thriller.
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Retrato de uma juventude perdida, mas não em vão, que lutou com seus exageros (e erros) pelo sonho de muitos. Importante como crítica aos tempos atuais, já que defensores da ditadura militar pipocam em manifestações.
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Embora conte com grandes atores no elenco, faltou profundidade e competência do diretor ao tratar de temas tão importantes da história brasileira,
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Embora se trate de um dos poucos filmes a retratar de forma crítica a memória histórica brasileira. É o de sempre sobre ditadura, as oposições, o sequestro, a liberdade dos presos.. e é pouco complexo e aprofundado. Diálogos e trilha pouco trabalhados.
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Parceria entre Brasil e Estados Unidos resulta em um trabalho bem executado e montado, que lembra muito ao estilo do cinema americano. Filme pra inglês ver.
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Me pergunto: porque é tão difícil saírem filmes assim no Brasil? Elenco e roteiro excelentes.
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Embora não conte com uma direção tão boa quanto o seu fenomenal roteiro é um filme que prende a atenção com um suspense crescente e de boa qualidade.
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30/11/97
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Tradicionalmente, o cinema brasileiro sempre caminhou irregular no campo da narração de eventos históricos. Neste contexto, O Que é isso, Companheiro se insere nos exemplo positivos, que honram merecidamente nossa história.
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Foi um dos filmes que fizeram o cinema nacional ganhar uma nova qualidade em termos de produção e enredo, um clássico!
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Película excelente e técnica,certamente superior às suas oponentes em 1998 adoráveis jovens.
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Diálogos canastrões, didatismo incômodo e atuações a baixo do esperado, mas o enredo tem uma história contundente.
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Filme esquemático em tudo, quase superficial em diálogos cínicos e atuações com personalidade conjunta, numa tentativa falha de aproximar as histórias. Nada pior do que um filme ser caricato sobre um fato tão real quanto a ditadura.
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A narrativa de Barreto é bastante simplória e mastigada, aumentando o nível de acessibilidade da obra, porém reduzindo seu poder ideológico e até histórico em retratar o básico do sequestro. Seu filme continua bem filmado, mas é irregular na abordagem.
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Um dos exemplares do conjunto que forma o cinema nacional de qualidade.