- Direção
- Rainer Werner Fassbinder
- Roteiro:
- Rainer Werner Fassbinder
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Alemanha
- Duração:
- 94 minutos
- Prêmios:
- 27° Festival de Cannes - 1974
Lupas (15)
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Em 1974 o cara mete num relacionamento questão etária (de uma mulher, óbvio, pq homem carrega isso como troféu), racismo e imigrante...Numa Alemanha pós guerra exalando preconceito. E faz isso em um filme em q não é possível tirar os olhos da tela.
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Provocador e genial, Fassbinder emprega o melodrama para expor o cerne podre da sociedade alemã. Preconceito, ódio, inveja, medo. O lado detestável da natureza humana. Os protagonistas só querem fugir da solidão, sentir o calor humano, viver. No fundo é o que todos querem, mas uma grande parte da humanidade ainda se mantém presa na própria ignorância. Obra-prima!
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Gente, que filme grandioso! A fotografia é GOSTOSA... deixa o filme leve, agradável, deslizando por nossos olhos... adorei!
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A simplicidade do início pode enganar, mas trata-se de uma crítica e até estudo social com bastante complexidade, o que fica claro em seu final. Fassbinder consegue nos fazer sentir na pele dos personagens, com seus sofrimentos, acertos e erros.
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O medo devora, consome e despedaça a alma.
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Um filme simples mas amargo, cru, dolorido e silencioso especialmente sobre a aceitação. O preconceito é visto por um parâmetro honesto onde ninguém em absoluto escapa de suas mazelas. Os personagens se entregam à uma paixão que beira à conveniência.
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A ulcera sempre volta.
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Lindo e ao mesmo tempo repugnante. Dono de diálogos inesquecíveis e planos de câmera praticamente perfeitos e muito bem pensados
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Filme dos olhares mais repugnantes que o cinema já viu. O diálogo final entre Emmi e Ali, é talvez, a melhor coisa já filmada por Fassbinder.
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12/10/12
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Na Alemanha dos 70,marcas na sociedade,uma velha e um árabe,bem mais jovem,começam uma relação. E vem-se o mundo abaixo.É puro assombro,horror,fato imperdoável e desprezo geral. Mas o tempo faz sua parte.A vista se acostuma e o diferente se torna comum.
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O tema é promissor, mas há muita forçação de barra; a dramaturgia é péssima, os personagens são afetados e mal construídos e a realização é um tanto amadora. Pior é o moralismo maçante, ainda mais vindo de um diretor estilo porra-louca como Fassbinder.
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Fassbinder foi aqui um tanto rígido e frio demais para um melodrama. A segunda parte tem momentos interessantes, pois o diretor não é maniqueísta e judia de suas atrizes como ninguém. Filme de grande potencial não alcançado, como quase todo Fassbinder.
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Fassbinder lança um olhar afetivo sobre duas pessoas habituadas à margem e envolve com uma trama simples que, infelizmente, ainda traz muita atemporalidade. O título carrega consigo uma verdade bela e dolorida.
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Um dos títulos mais lindos do mundo.