- Direção
- Stanley Kubrick, Anthony Mann
- Roteiro:
- Howard Fast (romance), Dalton Trumbo (roteiro), Calder Willingham (cenas de batalha - não creditado)
- Gênero:
- Ação, Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 184 minutos
- Prêmios:
- 33° Oscar - 1961, 18° Globo de Ouro - 1961
Lupas (35)
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Dizem que Kubrick não teve liberdade para impôr suas ideias nesse filme, imagine se ele tivesse liberdade total? Com todos os problemas de bastidores, entre Kubrick, produtores e Kirk Douglas, o trabalho é espetácular. Um dos maiores épicos de todos os tempos. O duelo entre Spartacus e Antoninus é simplesmente emociante, destaco as atuações de Laurence Oliver, Peter Ustinov e Charles Laughton.
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Mais que um clássico épico hollywoodiano, "Spartacus" tem seu genuíno valor no subtexto, nas entrelinhas de sua mensagem. Fala sobre tirania, o preço da liberdade, o poder da revolução, a construção do mito, a dignidade a serviço de uma causa. E claro, não deixa de atacar a estupidez do macarthismo (a insana caça aos comunistas americanos na década de 50). Seu lado grandioso também deve ser lembrado. Planos de beleza contagiante, ritmo que flui fácil, cenas de ação empolgantes, belas atuações.
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Muito longo, mas muito bom, tornou a história envolvente e até mesmo romântica, adorável...
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Grande filme em todos os sentidos. Muito bem dirigido, ótimas atuações, bom roteiro e uma incrível parte técnica. O filme poderia ter tido um ritmo melhor, é cansativo em alguns momentos. Mas Spartacus é um ótimo filme, um dos melhores épicos já feito.
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Ainda que toda incrível e inspiradora saga de Spartacus se destaque, a megalomaníaca perfeição insana de Kubrick na cena da batalha ficará marcada pra sempre nessa obra-prima.
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A jornada é bem envolvente, sentindo toda a luta na pele, o que rende muitas cenas marcantes (This is Spartacus!, principalmente). Fotografia e cenografia esplêndidas. Cai no 2° ato, mas volta ao fôlego em seguida. E KD em seu silêncio está ótimo.
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Kubrick contendo muito de seus aspectos autorais em prol da tradicionalidade de um épico do Império Romano - acho que não fica mais tradicional do que isso em Hollywood. Mas ainda temos ótimos personagens, discussões interessantes e bons momentos.
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Apesar de um Kubrick bastante contido, Spartacus consegue demonstrar qualidades além das grandes produções épicas. Nada de grandes heroísmos, muitos sentimentos e nenhum conteúdo religioso tendencioso fazem de Spartacus o melhor épico de todos os tempos.
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A longa duração não produz cansaço: com roteiro de Trumbo, a visão cinematográfica sobre Spartacus tem equilíbrio narrativo suficiente para manter o ritmo. Douglas é gigante em cena, mas seus colegas também conseguem brilhar.
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Michael Jackson cantando samba; DaVinci colorindo livros infantis; Bresson fotografando um casamento num cartório... Kubrick dirigindo um épico sobre o Império Romano. Esse Kubrick é um alguém imposto por algum estúdio, não é o Kubrick que conhecemos.
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Agora, tendo assistido todos os filmes importantes da carreira de Kubrick, sinto-me na total liberdade de dizer que ele foi um dos maiores diretores de todos os tempos. Spartacus, apesar de não ter sido feito como Kubrick desejava, é uma obra memorável!
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Sublime.
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Eu sou Espartacus!
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Épico dos melhores,dedicado e envolvente em sua história alongada.Metragem assim ajuda,desenvolve-se o tema. Surpreende o números de diálogos e cenas homoeróticas.Três bastante claras,mostram ousadia e realismo com criatividade. *Laughton é fabuloso.
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Jornada pela liberdade? Epopéia messiânica? Três horas com uma galerinha do barulho aprontando altas confusões? Spartacus tem espaço para tudo isso e muito mais!
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Longo em demasia e corriqueiro para seus eventos, mas como em todo Kubrick, resguarda doses de genialidade em seus momentos.
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Varinia, com o filho nos braços, olhando para Spartacus, o olhar dele, a fala dela. Este momento emocionante resume, curiosamente, um filme de Stanley Kubrick.
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Apesar da obra mais regular de Kubrick comparado aos seus outros filmes, conseguisse ver a grande influencia que Spartacus foi e é!
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20/05/07
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Kirk Douglas