- Direção
- Akira Kurosawa, Ishirô Honda
- Roteiro:
- Akira Kurosawa
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Japão
- Duração:
- 119 minutos
- Prêmios:
- 48° Globo de Ouro - 1991, 43° Festival de Cannes - 1990
Lupas (32)
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Quando o cinema colorido entrou na vida de Kurosawa ele passou a fazer verdadeiras obras de arte, isso se justifica pela sua história de vida... Isso fica evidenciado em Sonhos, um projeto muito pessoal do diretor.
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Eu poderia ter encerrado minha incessante busca pelo perfeito no cinema aqui!
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Obra singular, plástica, onírica e sensorial, transita do sonho folclórico e infantil ao pesadelo bélico e nuclear, sempre com imagens lindas (muitos frames poderiam ser quadros, e não só no segmento de Van Gogh) e impactantes e relevantes mensagens sobre respeito ao meio-ambiente, tradição e modo de vida, entre outros, formando uma unidade temática. Em alguns momentos o ritmo lento cansa, mas é fiel a proposta
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Visualmente ótimo. Narrativamente, parece que os segmentos nunca são plenamente desenvolvidos, como se os sonhos fossem apenas teasers de longas imaginários.
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Um dos filmes mais lindos já feitos na história da humanidade!
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Os três primeiros sonhos, apesar de chatos, se relacionam bem com os processos oníricos ao revelar um pouco do absurdo e sem sentido que habita os sonhos. A partir de então, são sonhos com um formato mais bem definido, com mensagens mais claras, com imagens belíssimas. São sonhos manifestos, os melhores de se sonhar.
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Dos sonhos infantis e folclóricos ao horror da guerra, a descoberta da arte em Van Gogh, o medo do desastre nuclear. Por fim a volta as raízes e tradições. É preciso ser pensado no todo, nunca nos contos/sonhos individualmente.
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Os tipos de clima em cada segmento definem o clima ou têm um significado simbólico, seja a chuva / arco-íris, a tempestade de neve as rajadas de vento, o contraste entre as nuvens pesadas de" O Choro Demon " e o sol sereno em "Aldeia dos Moinhos de Água ".
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A iniciativa de verter para a tela uma coletânea de imagens nascidas verdadeiramente a partir de sonhos é maravilhosa, e Kurosawa não decepciona. Exceto por uma ou outra passagem, como a que estereotipa Van Gogh na interpretação de Scorsese, o que se veem são momentos de notável beleza e uma pertinente mensagem ecológica.
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A única coisa boa do filme é o título: ao terminar de assistir, é aquela sensação de acordar e ver que estar sentado no sofá é bem melhor que um pesadelo. Vale pela homenagem ao Van Gogh (até isso o diretor quase estraga com o bonequinho andando em cima dos quadros). Em suma: um pé não carinhoso no órgão genital masculino.
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A fotografia é linda demais e merece todos os elogios. É basicamente uma poesia em tela. Sofre em questão de ritmo no começo (o sonho da nevada beira o tédio) e termina com um moralismo um tanto quanto atípico na sua cinegrafia (expositivo demais, contrastando com os belos quadros apresentados anteriormente). Mas ainda assim tem sua beleza e lirismo, sustentado por cores pra lá de oníricas. O sonho com quadros de Van Gogh e a mensagem apocalíptica funcionam perfeitamente.
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net, 10-02-2019
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Numa revisita aparentemente o filme de Kurosawa cresce em meus conceitos muito embora eu confesse minha ignorância em compreender algumas simbologias propostas nos sonhos.Meus destaques para os contos do Túnel e de Van Gogh que é simplesmente maravilhoso.
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O poder da imagem atingindo o seu clímax, o visual representando e despertando sensações inexplicáveis; as cores, as paisagens, as histórias, são mais do que um simples filme, são o cinema em si.
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Um dos filmes mais bonitos de se ver.. cada fotografia dele é digna de ser pausada e ser admirada.. A preocupação ambiental já é digna de nota 10..
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11/04/03 - A Cultura e Mitologia japonesa mostradas em encantadoras poesias visuais.
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Um filme muito pessoal, sem pretensão de agradar a todos. Mas me agradou, e muito! Devo tê-lo assistido umas 5-6 vezes. A estética dos sonhos é magnífica, orgânica, sem recorrer a atual obsessão por Computação Gráfica.
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Uma analogia através da ficção para o real, de composições visuais estonteantes! A cena em que o homem caminha entre os quadros de Van Gogh é de uma beleza lírica acalentadora! Kurosawa, de praxe, superando minhas expectativas.
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Um grande tédio.
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Película vazia, sem propósito, impressionante como a superficialidade das imagens alcança a aceitação do público.