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- Direção
- Wes Craven
- Roteiro:
- Kevin Williamson
- Gênero:
- Policial, Suspense, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 111 minutos
Lupas (65)
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Blockbuster dos Anos 90 que se transformou num clássico cult nas décadas seguintes,Pânico é uma sátira pra lá de afiada do gênero terror slasher,que consegue ser muito envolvente e original,ao mesmo tempo em que é intencionalmente derivativo de sucessos passados do seu gênero.Wes Craven demonstra uma vitalidade e esperteza surpreendentes pra um cineasta já relativamente experiente na época da produção deste filme,ele consegue a fançanha de se parodiar sem parecer indulgente ou gratuito.Ótimo!
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28/08/2023
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O filme de Craven é verdadeiramente um marco no cinema de gênero. Não somente pela abordagem autoconsciente que propõe, e que seria exaustivamente replicada em outras obras até os tempos atuais, mas também por abordar aspectos emergentes da relação humana com os novos dispositivos de imagem. Algo que também é explorado até hoje em diferentes aspectos, seja no desktop horror ou nas distopias de Black Mirror, mas é na mãos de Wes Craven que, de fato, assume um caráter de obra-prima atemporal.
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O filme é, de fato, muito bom e extremamente divertido. Consegue criar uma atmosfera tensa e surpreende. Uma hora ou outra, chega a ser um pouco besta ou cansativo, mas isso não estrega o filme, que realmente é de qualidade, pelo conjunto da obra, que retoma os ótimos e hoje infelizmente esquecidos, porém amados "slashers" - que tinham um nicho nos anos 90 e 2000s, hoje nem isso mais.
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Um dos melhores filmes de terror já feitos: direção impecável, grande roteiro, atuações muito boas e tecnicamente impecável. O filme tem um ótimo ritmo e em nenhum momento é chato ou cansativo. Quando vi já estava no terceiro ato. E também é um filme muito tenso, mesmo quando não tem morte, o filme prende. O filme não poupa no sangue e adoro isso, o clímax é sensacional e muito sangrento. Um dos grandes filmes de terror do cinema.
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O filme foi responsável por ressuscitar o gênero terror nos anos 90, através da metalinguagem e da referencia a clássicos. Com bom elenco e muito suspense, o filme prende a atenção do começo ao fim. A sequência inicial, com Drew Barrymore, é um destaque a parte na construção de um clima de suspense e terror. A trilha sonora e os cenários mostram-se adequados ao tipo de terror que o filme propõe.
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Sátira de antecessores, sátira de si mesmo e sátira dos sucessores. Não por isso deixa de ser um filme comum ao cair em sua armadilha, pois é prova viva de sua própria ironia.
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Revisto-acervo, 16-03-2019.
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O tradicional pega-pega dos slashers assumindo a autoconsciência em um jogo metalinguístico que faz do gosto por ver filmes – e, consequentemente, a assimilação dos códigos que eles, os de terror, instituem – uma arma determinante para estabelecer quem foge ou quem é apanhado, quem morre ou vive, quem perde ou ganha. Cinefilia como solução, aqui tanto como forma de matar, quanto, ao mesmo tempo, único jeito de sobreviver (e, claro, se garantir na sequência).
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Envolvente como poucos do tipo. Brinca com o terror cinematográfico a todo instante, não esquece os marcantes do gênero e tem uma personalidade própria enorme na máscara que tão famosa ficou. Termina muito insano - apesar das caretas ridículas de Lillar
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ótimo filme, autoconsciente e divertido
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"Terrir" de primeira, que deu uma renovada no gênero na época.
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O tom de paródia e deliciosas referências ao cinema só torna a experiência de acompanhar "Pânico" anos depois uma grande diversão, se justifica e muito sua importância e influência.
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muito bom!vale pela atuação de neve campbell
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Poucas vezes o humor funcionou tão bem em um filme de terror.
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Craven e Williamson criam uma obra paradigmática em seu tempo, seja pela abordagem metalinguística sobre o gênero do terror ou pelas próprias qualidades do filme. A cena inicial é o prenúncio de um trabalho genial.
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A auto-ironia do roteiro é sua faca de dois gumes. Por um lado, você acha genial o fato de satirizarem os clichês do gênero logo em um filme slasher. Por outro, isso tudo não é nem um pouco aterrorizante.
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Só um ótimo diretor faria a cena final dar certo; uma oportunidade perfeita pra atrapalhar tudo, mas com Craven vira talvez a melhor coisa do filme, se bobear, junto da opening scene clássica - e ainda tem espaço pra repensar personagens antes do fim.
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Craven fez uma divertida homenagem/paródia aos filmes de terror dos anos 70 e 80, com bons sustos e cenas violentas, ao mesmo tempo em que investe no humor (de alto nível). Pena o diretor não ter mantido sua carreira regular com mais filmes assim.
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Paixão é óculos que te faz entender o gênero.