Celular - Um Grito de Socorro parte de uma proposta interessante: Jessica Martin ( Kim Basinger) é sequestrada e presa em um sótão, desesperada e contando apenas com um telefone totalmente destruído ela consegue fazer uma ligação e precisa contar com a ajuda do desconhecido Ryan (Chris Evans), o único que pode ajudá-la.
Mas ter uma proposta interessante não é suficiente. O filme cai em diversos clichês e o roteiro apresenta situações obvias para os problemas dos personagens. Uma das quais posso citar é o fato de que no momento em que a bateria do celular do protagonista está prestes a acabar, e correndo o risco da ligação ser perdida, ele se encontra bem próximo de uma loja de celulares (pasmem) que acaba de ser inaugurada ( Caramba! Alguém lá em cima deve gostar muito desse cara!).
Os atores também não apresentam um trabalho muito bom: Chris Evans entrega a mesma atuação de sempre e Kim Basinger chega a irritar na pele da mãe de família desesperada.
Como um filme de ação tudo ocorre em um ritmo muito rápido e muitas passagens soam como forçadas, e cenas são previsíveis ao extremo, antes do fim do filme você já sabe qual será a solução encontrada para o problema.
Celular é clichê e explora isso ao máximo, não será lembrado como um grande filme, mas serve como diversão, afinal filmes com heróis de boa aparência que fazem manobras incríveis com os carros enquanto tentam salvar alguém em perigo, sempre ajudam a passar o tempo.
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