"Um menino paquistanês que tinha medo da solidão". Essa definição, dada por um amigo a Freddie Mercury, cabe como uma luva ao excêntrico, mas também genial cantor. O filme aborda sua carreira desde o início, com o grupo inglês Queen, que, durante anos, encantou milhares de fãs mundo afora. O que mais me emocionou foi a amizade-amor entre Freddie e Mary Austin, sua primeira namorada, que, mesmo após constatar sua bissexualidade, manteve um carinho muito grande por ele, e vice-versa, amizade essa que continuou mesmo depois dela casada e grávida. Freddie acabou se deslumbrando com a fama e maltratando quem estivesse ao redor, inclusive os membros da sua banda e os empresários. Outro ponto tocante foi a reconciliação com sua família, ele já sabendo que era portador do vírus da Aids. Ele quase se autodestruiu, cercando-se de falsos amigos. Foi uma ótima ideia do diretor terminar o filme com o famoso concerto beneficente Live Aid, em prol das vítimas da fome na África, em 1985. Também gostei das cenas em que o grupo se apresentou no Rock In Rio, no mesmo ano. Para fãs do grupo, inclusive eu, foi ótimo ouvir praticamente todos os grandes sucessos do Queen. Recomendo com entusiasmo o filme. Merecido o Oscar de ator para Rami Malek.
Críticas
10,0
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