‘TEMOS VAGAS’, lançado diretamente em dvd no Brasil, foi um dos melhores suspenses de 2007, causando até surpresa, já que nas bilheterias americanas o filme foi um fracasso (uma pena!). Entretanto, por sorte e ironia do destino, teve seu resultado compensado em partes pelo desempenho nas locadoras e vendas diretas ao consumidor, quando lançado em vídeo por lá. Aí, como é de se esperar, uma continuação ou pré-sequência deveria surgir. Ou quem sabe até mesmo um remake, já que as idéias de Hollywood atualmente andam tão escassas, por fazerem remakes de filmes que mal foram lançados ou tiveram algum período significativo de vida (o espanhol ‘REC’ é o maior exemplo). Foi então que surgiu ‘TEMOS VAGAS 2 - A PRIMEIRA DIÁRIA’, que narra os acontecimentos anteriores aos de ‘TEMOS VAGAS’.
Tudo aqui nessa pré-seqüência é o inverso do original. A tensão, um dos pontos mais fortes do filme de Nimród Antal, é praticamente escassa aqui. O motel é um outro e não aquele de ambiente fechado e sombrio que vimos no do primeiro. E os personagens então, não são bem trabalhados. Não conseguimos em nenhum momento sentir alguma simpatia por eles. Coisa bem diferente do casal David e Amy, do filme anterior. Mas o pior de tudo foi a teoria que o roteiro usou para explicar a origem dos snuff movies do motel; de o porquê de fazerem aqueles vídeos de violência brutal com os hóspedes. Sei lá, mas deviam ter pensado em uma outra história mais bolante e muito mais convincente. Agora uma coisa que não pode passar despercebido é o curioso fato de mais hóspedes freqüentarem o motel sem que, entretanto, sejam vítimas dos maníacos e suas barbaridades. Pelos menos foi sorte pra eles. Mas acho que se estes tivessem entrado no embalo do jogo de gato e rato, a premissa teria ficado pelo menos um pouquinho menos chata.
Por fim, a primeira diária a gente nunca esquece. Mas falando dessa aqui, a gente faz uma exceção!
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