A PROFECIA, ganhador merecido do Oscar de ‘Melhor Trilha Sonora’, mesmo não sendo o pioneiro no subgênero de crianças cruéis (já que A TARA MALDITA foi feito 20 anos antes – hehe – e que também depois veio mais e mais outros, como os recentes JOSHUA – O FILHO DO MAL e A ÓRFÃ) é um clássico respeitável e grandioso, e relembrado até os dias de hoje, que usa uma boa história já baseada em uma obra literária e a conta de maneira correta e inteligente, sem ser necessário querer tentar chocar o telespectador com muito sangue, violência ou efeitos especiais amedrontosos.
Harvey Stephens mesmo não sendo o anticristo em pessoa na época – rsrs –, soube muito bem explorar a sua imagem doce e, ao mesmo tempo, apavorante, mostrando-se um grande ator, pelo fato de sua pouca idade aliás, e que por ironia do destino ou quem sabe o que realmente houve, não teve nenhum papel de destaque no cinema depois do sucesso de A PROFECIA e que nem depois de adulto quis saber das telonas, apesar de ter feito uma pequena ponta no remake de A PROFECIA em 2006. Os pais de Damien, interpretados pelos já experientes e profissionais Gregory Peck e Lee Remick também arrasam com interpretações comoventes ao vermos num forte e angustiante drama do casal Thorn em chocantes tentativas de ignorar o amor do próprio filho para matá-lo, a medida que desconfiam se estão cuidando do próprio filho do demônio ou não.
Simplesmente, uma obra única, sólida e sem comparações.
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