Lupas (91)
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De um modo geral, muito decepcionante. Analisado como documentário, uma lástima: o encontro em si não leva a nada. Não há foco narrativo. Depoimentos beiram um "Spinal Tap" verídico. Salva-se por esparsos momentos memoráveis, como performances na guitarra
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Jivago divide opiniões. Críticos como Ebert e Kael odeiam. Scorsese, Spielberg, Leone, Peckinpah e Pollack o acham obra-prima. Aos primeiros, Lean disse: 'I wouldn't take the advice of a lot of so-called critics on how to shoot a close-up of a teapot.'
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Obra-prima, não só pelos alardeados pioneiros efeitos especiais, mas pela proposta ousada, pelos memoráveis enquadramentos, elipses temporais, poética imagem/som e pela síntese que faz do comportamento humano. Por vezes cansativo, mas sempre instigante!
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Profundamente autobiográfico e melancólico, este filme reflete muito a instrospecção de Bogdanovich, além de conter de forma sutil a resposta que justifica os altos e baixos que acometeriam a sua carreira.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Uma boa e fiel reconstituição do período colonial na América do Sul, destacando o papel das missões jesuíticas. Só por ter roteiro de Robert Bolt e trilha de Ennio Morricone já vale a experiência.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Traz à tona reflexão sobre as relações sociais e as desigualdades econômicas, mas carrega pretensão e reducionismo sofríveis: parte do lugar comum ao apontar o pranto de miseráveis como prova da inexistência de Deus, e associações 'lógicas' falaciosas.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
A glamourização da boçalidade e estupidez humanas; o cinema como ferramenta de idiotização; a dramaturgia reduzida à videogame safado; o triunfo da barbárie cinematográfica!
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Partindo do formato de melodrama "amor nos tempos de guerra", o filme não cai na mesmice por possuir um roteiro super bem amarrado, capaz de manter a atenção do início ao fim. A abordagem que faz sobre a perenidade dos sentimentos é surpreendente.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Além do que meramente mais uma cinebiografia de estrela, é um mergulho denso na mente de um personagem. Jamais apelativo, mas sempre intenso. Possui muitas virtudes (roteiro, direção e fotografia impecáveis), porém é produto de idolatria à mártir do pop.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Este nada original conto de amor segue exatamente a mesma fórmula shakesperiana usada há séculos, mas sem brilho algum. A presença sorumbática de Phoenix e uma balzaquiana Paltrow não o salvam da mediocridade. Ainda se tivesse uma linguagem interessante..
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Um grande exemplar da absoluta decadência do cinema italiano. Rasteiro, superficial, banal e televisivo. Medíocre como qualquer filme que pretende fazer um "dicionário" do amor, rotular o comportamento humano nos mais ordinários estereótipos.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Apesar da produção pequena, é provavelmente um dos mais tocantes líbelos anti-guerra já realizados. Sem dúvida, o mais notável trabalho de Dalton Trumbo, que foi implacavelmente perseguido politicamente.Inspirou a composição e o clipe "One", do Metallica.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969.