Lupas (91)
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Injustiçado, subestimado, e até mesmo esquecido, "Henry Fool" é uma legítima obra-prima que reflete com precisão e distânciamento o mundo contemporâneo. Faz muito mais sentido hoje, em 2009, do que fazia na época.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Enfadonho, monótono e pedante, como todo filme de Jim Jarmusch. A vontade de querer parecer "cool", "indie" com diálogos descompromissados são nada mais que masturbação cinematográfica. Dispensável.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
O cinema de Luhrmann está ainda mais exagerado aqui: alopramento no uso da intertextualidade, o tom auto-conclamativo, o kith, o artificialismo, o uso de arquétipos melodramáticos, etc. Apesar de tudo, o espetáculo ainda sim me cativou, de certa maneira.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Derivado manco de "A Bruxa de Blair", é absolutamente previsível - nenhum dos "sustos" ao longo do filme são suficientes para gerar um suspense não mais que superficial. Um filme um tanto gratuito, com roteiro formulaico demais para a estética proposta.
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
A condição humana e as relações pessoais reduzidas a maneirismos ordinários. Pior que uma auto-ajuda cinematográfica, é um 'American Pie' para os trintões, julgados pelos produtores uma 'fatia de mercado'. Dramaturgicamente, tão interessante como Malhação
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Muito agradável, embora trivial e em geral sem grandes atributos cinematográficos, mas com uma história que facilmente nos indentificamos e sensibilizamos. Destaque para a trilha sonora, que conta com The Verve, versão bossa de "Lithium", e Dennis Wilson!
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969. -
Comédia romântica sem cair em clichês fáceis e na previsibilidade; Moderno, pop e descolado, mas sem afetação "indie"; muitas referências a música, a literatura e ao cinema, mas para compor a narrativa, e não uma finalidade "pós-moderna" em si. Excelente!
Juliano Mion | Em 31 de Dezembro de 1969.