Lupas (315)

Uma espécie de Dunkirk com coração, 1917 é um ótimo drama de guerra com uma técnica impecável e um roteiro conciso. A dupla de atores principais carrega muito bem o filme, mantendo o público engajado em seus personagens. Eu só achei o final meio ''do nada'', e as cenas de ação podiam ter sido mais emocionantes, achei meio frias, e a trilha sonora também achei meio meh, sem inspiração. Mas no geral, esse é mesmo um ótimo filme.

17 Outra Vez tem um valor nostálgico grande pra mim,vi não sei quantas vezes quando era adolescente,então,naturalmente,já ganha uns pontos comigo,só pela lembrança de entretenimento e diversão com minha família que ele gerou.Agora,analisando o longa criticamente,é óbvio que não há aqui muito o que se "admirar".É aquela típica comédia adolescente besteirol,que conta uma história batidissíma e não arrisca um centímetro sequer em sua proposta.Mas esse tipo de filme leve e humilde faz falta hoje.

Aquele típico filminho Indie americano dos Anos 90, com temas já fartamente explorados com mais eficiência em outros filmes. O elenco é carismático, porém velho demais para os papéis que interpretam. Gostei do roteiro enxuto e final realista, mas não pessimista.

Uma dramédia musical adolescente com um frescor e meiguice raros hoje em dia. Dá pra notar o carinho e dedicação com que o realizador John Carney trata o argumento, elenco, e estética de Sing Street, entregando um baita filme inspirado cheio de coração.

OlHa sÓ mAs O pAtRiArCaDo...

Assim como o terceiro filme, este longa é apenas uma sombra pálida do inspirado primeiro filme da trilogia...

Uma boa comédia nacional, enfim. O carisma e talento de Paulo Gustavo carregam o filme nas costas, com sua brilhante composição, ele prende o público nas situações constrangedoras em que Dona Hermínia se mete e amarra o fraco enredo para dar a sensação de algo minimamente coeso.

A primeira empreitada da turma do Porta dos Fundos no cinema é irregular,caótica às vezes,mas no geral,eficiente como comédia satírica.Porém,não escaparam da fórmula de esquetes que fizeram seu canal no YouTube estourar no começo da década de 2010.Contrato Vitalício é nada mais que uma série de esquetes amarradas numa compilação editada para parecer um filme com uma trama linear.Porchat e Duvivier tem boa química juntos e garantem os melhores momentos deste vão,mas válido esforço cômico nacional

Um dos filmes nacionais que mais me surpreenderam positivamente nos últimos anos. Entre Abelhas conta uma história muito boa cheias de metáforas pertinentes, apesar de óbvias. Porchat finalmente atua, e o final é muito inteligente. Poderia ser melhor, o filme meio que dá uma barrigada no segundo ato, a edição também é meio picotada, e tem umas piadinhas fora de hora (deve ser cacoete do Porta dos Fundos), mas no geral, é um bom filme que mostra que é possível fazer coisas diferentes por aqui.

Boba e previsível comédia romântica que se beneficia e se sustenta quase inteiramente do carisma do par principal.

Filme que vai funcionar muito mais pra quem já conhece toda a história maluca por trás do filme no qual se baseia,e,claro,a figuraça no centro de tudo.Artista do Desastre é uma comédia dramática daquelas típicas que a gente vê de tempos em tempos,aqui o que temos é basicamente Hollywood rindo e fazendo "críticas" veladas de si mesma,é aquele clássico conto de desconstrução do tal"sonho americano".James Franco dirige,produz,e estrela neste que talvez seja o melhor trabalho de sua curta carreira.

Mais um projeto ousado e provocativo da A24,Green Room é um Thriller atmosférico,sucinto e despretensioso.É a combinação perfeita de cinema autoral com filmão pipoca de gênero,com elementos de nicho e convencionais ao mesmo tempo.O elenco,inusitado para dizer o mínimo,está ótimo.O finado jovem talento Anton Yelchin constrói um "protagonista acidental" empático e interessante.Imogen Poots(linda,você precisa mudar esse nome,tá?!)também não decepciona,a bela atriz inglesa faz por merecer seu papel.