Lupas (199)

Recebe um sopro de renovação com a adição do The Rock e com a nostalgia traga por personagens antigos. Souberam também renovar a série para sair da mesmice de corridas de rua e virar quase um filme de 007, num equilíbrio entre cenas mirabolantes e outras mais pé no chão, mas o roteiro continua com buracos. Um Rio de Janeiro de faz de conta onde carros podem atravessar a cidade sem parar no trânsito

É o equivalente cinematográfico a um soco no estômago. Põe em xeque nossa fé na humanidade não apenas nos atos horríveis cometidos entre os homens mas também na desgraça resultante da omissão de ajuda em nossa espécie. Um dos filmes mais tristes que já vi, mas também recheado de composições belíssimas com muito lirismo e gestos de pungente sensibilidade acompanhados de um apuro técnico incrível que nem parece que a animação tem mais de 30 anos

Há um pingo de maturidade dos personagens aqui e o filme consegue ser melhor do que o II e o III, mesmo assim os atores principais continuam canastrões e o roteiro fraco. Justin Lin até sabe trabalhar algumas cenas usando de uma edição rápida e eficiente mas o CGI fraco empobrece o resultado final

Os atores parecem cansados de seus papéis e o excesso de elementos infantis comprometeu um pouco o tom do que deveria ter sido o mais sombrio da trilogia original. A falta de criatividade de trazer uma nova Estrela da Morte também pesa

Não envelheceu muito bem tecnicamente e nos diálogos, mas inegavelmente foi o pontapé inicial não só para uma longeva saga como também para uma nova forma de fazer filmes dentro do mercado

A redenção de Lucas e disparado o melhor filme das prequels. A trama se torna mais leve com retorno do humor e recheado de sequências de ação que enchem os olhos. A longa cena inicial é uma das melhores de toda saga. Destaque para o duelo final entre Anakin e Obi-Wan

Abrams acerta ao voltar a investir em efeitos práticos e saber dosar o uso do CGI. Rey e Kylo Ren eram adições promissoras a franquia e os personagens antigos são inseridos de forma orgânica. O problema é a reciclagem de Episódio IV trazendo um certo cansaço mas que não compromete muito o resultado final

Rian Johnson emenda uma bem-vinda iconoclastia e tem culhões de tornar Luke um personagem crível, gente real, que amadurece e se decepciona com a vida. Traz elementos novos a saga como o uso da força para transmissão de matéria, narrações em off, cenários belíssimos como a "red room" de Snoke (remetendo a Twin Peaks) e o deslumbre visual da "manobra de Holdo". O plot twist final em que Luke mostra que a sutileza pode ser melhor que a porradaria é sublime.

O pior episódio de toda a saga. Os roteiristas se curvaram a ditadura do fan service e entregaram apenas mais do mesmo com direito a destruírem a evolução dos personagens que o filme anterior tentou deslanchar. Muito deja vu e trama fraca. Um final melancólico para uma das maiores sagas do cinema

Possui uma melhora em relação ao episódio anterior, mas continua o excesso de CGI de forma gratuita, diálogos ruins e a falta de brilho ao casal Anakin-Amidala. ainda assim cenas noturnas no começo remetem um pouco a uma estética Blade Runner e há a boas cenas de lutas com jedis

Lucas tentou dar uma profundidade política ao núcleo base da trilogia original mas falhou na execução. Excesso de CGI usado como muleta para um roteiro fraco, atuações ruins e um constrangedor Jar Jar Binks. O que se salva é a luta final contra Darth Maul, um das melhores construções performáticas de toda série

Lucas Black deixa tranquilo um menino gordinho ser maltratado em sua oficina logo no começo do filme, é um herói fodãopracarai... E tome mais uma incursão em exibicionismo automotivo, figurantes gostosas e diálogos pífios. Neste mundo alternativo carros caros são confiados a desconhecidos, trafegam a toda velocidade em Shibuya Crossing sem atropelar ninguém e a Yakuza resolve seus problemas usando rachas. Ao menos tem direção um pouco melhor que a do segundo filme