Lupas (199)

Filme superestimado, com diálogos pretensiosamente profundos, montagem bagunçada e atuações histriônicas em cenas prolongadas além do necessário, ainda assim tem um ou outro momento e Adjani se sai muito bem com o material que teve em mãos

A trilha sonora de Goldsmith é muito boa e deveria ter sido mais reconhecida com prêmios, de fato o final é impactante e Polanski conduziu magistralmente Nicholson e Dunaway, finalmente a atmosfera é bem construída mas reverbera em mim como um clássico superestimado, a trama rocambolesca sobre disputas da posse de água na cidade nunca chega a empolgar e em vários momentos parece chafurdar no mesmo lugar

Divisor de águas. Imprime sensualidade, humor, drama e crítica social em doses maciças. A montagem ágil e o roteiro redondinho encantam realmente. Poucos filmes americanos nos anos 60 tiveram tanta energia cinética

Um filme superestimado em que os vilões não possuem nuances e algumas barrigadas no roteiro, ainda assim as atuações de Brando e Malden são muito boas

Bastante arrojado para sua época, trabalha bem com a recente ferramenta descoberta do som. Trabalha com sutileza ao mostrar a personalidade do assassino e a repercussão de seus atos no tecido social. Há uma boa discussão moral sobre a Justiça e quem deve levá-la a termo

Um deslumbre visual. Várias composições que dariam ótimos quadros. Um amor construído aos poucos em meio a olhares, indiretas verbais e sugestões diversas. Uma reflexão sobre o amor em uma obra fortemente calcada no feminino. O detalhe no quadro é uma ode ao valor da arte como expressão sentimental e o final com a emoção ao escutar a mesma música apenas antes sugerida é um dos finais de filme mais poderosos que vi em muitos anos

Queria ter gostado mais. Começa bem com seu passeio pela Coreia do Sul moderna e enfastiados jovens ricos que encaram doses de misticismo tribal como uma frivolidade para mesas de bar tudo dentro de um primor técnico e bons achados visuais e nos diálogos, mas ali pelo meio acaba chafurdando em cenas prolongadas em demasia que acaba deixando tudo muito arrastado rumo a uma resolução previsível

Um filme despretensioso, simpático, ancorado em um painel realista que não pega soluções fáceis para os problemas propostos pelo roteiro. Os atores estão muito bem, com destaque para a Brie Larson

Uma boa obra de ficção científica minimalista que extrai o melhor de um baixo orçamento. A escolha por uma narrativa em tempo real instiga o suspense, mas mesmo com pouco tempo de duração acaba sendo muito tempo de filme para pouca história, infelizmente chega a ser previsível mas vale uma conferida

A série chegou a um tom megalomaníaco em que membros de uma simples gang de corrida de rua suburbana invadem uma base russa de elite sem receber um pingo de treinamento militar. É o triunfo da fantasia em que temos até submarino nuclear perseguindo carros

Jason Statham é outra aditivada nessa série periclitante e garante boas cenas de porradaria, mas o roteiro é aquele mais do mesmo

Aqui começaram a pesar a mão na série. situações absurdas e um roteiro megalomaníaco. Atuações no nível habitual de ruindade