Lupas (35)

Se o trailer dava uma sensação de macabro o filme é praticamente a mesma coisa, o visual é assustadoramente incrível, aquela sensação de esquecimento e isolação é angustiante, e a trilha sonora é incrivelmente tensa. A Bruxa é um filme interessante, não é um filme que assusta ou mostra cenas de violência para prender a atenção do público, mas também não é pra todo mundo, quem pensa que é aqueles terror sanguinolentos, esquece, A Bruxa é muito mais do que um filme de terror clichê

Mais uma vez Mamoru Hosoda surpreende, Bakemono no Ko é um filme incrível, divertido e emocionante, sem contar que ele carrega um pouco da essência de Crianças Lobo em seu enredo, que por sinal muito bem feito, com personagens incrivelmente carismático e cativantes, e finalizando com um belíssimo final.

Desde da parte visual as ótimas referências dos clássico das Ghibli, é de se esperar uma incrível homenagem, claro vindo de um ex-funcionário do estúdio, mas devo dizer, que Mary and Witch's Flower é um início magnífico para o Studio Ponoc, que quem sabe daqui nos próximos anos se torne um sucessor espiritual de seu incrível mentor.

De bonitinho e divertido a incrivelmente carismático e encantador, é de fato o ponto alto de uma interessante aventura, simples e descompromissada.

Belíssimo como ao mesmo tempo é um deleite contemplativo e poético, sua trama rica e simbólica, é de enorme potencial, e quase digna de ser chamado de obra-prima, mesmo que ainda tenha suas falhas, é uma fantasia incrível que honra os clássicos de seu gênero.

Possivelmente um Remake ou até um Remaster, ou só apenas um breve resumo, mas o que impressiona é de fato sua parte visual rejuvenescida, que comparado com original o torno praticamente um anime novo.

De longe é o melhor filme de toda franquia, uma reimaginação de peso a altura da série original, Hideaki Anno não só conseguiu se superar como também, conseguiu um impacto suficiente para mostrar à relevância de uma dos melhores animes de todos os tempos.

Distanciando demais da coerência adquirida nos dois primeiros filmes, You Can ( Not ) Redo é um amontoado situações mal explicadas e momentos sem sentidos, de fato você se sente um pouco perdido diante de tantos momentos quase ( quase ) desastrosos. Evangelion 3.0 pode está longe da maestria, talvez seu maior problema foi sua trama superficial, como de fato não só confundiu a quem assisti como também deixou várias pontas soltas.

Diante de uma premissa interessante, a fantasia se mistura à um drama cheio de emoções dispersas, e incompreendidas, em uma trama que ousa pouco e acelara demais suas ações, que no fim explode uma sentimento de vazio e sem emoção, mas que ainda sim desperta um carisma mesmo que pequena.

Quando se trata de superproduções sul-coreanas são muito mais focada em contar uma ótima história e se preocupar menos com efeitos visual, porém em The Host a competência está em tudo, eu não esperava um filme com um enredo tão competente, ótimo sci-fi de horror, bons personagens e um monstros muito bem feito. Sua maestria consegue passar uma crítica interessante de cunho sócio-político que se sobressai muito mais que o próprio contexto sobre poluição ambiental, que mesmo assim não deixa de ser

Um vislumbre visual convidativo, radiante e honesto, repleto de momentos, talvez saborosos, tristes, comoventes e felizes, porém consegue muito mais, é um amostra simpática, e simples, do quanto é importante os pequenas coisas da vida.

Relatos Selvagens é um brinde a beleza destrutiva do homem, apresentado de forma sensacional e com muita originalidade, Szifron constrói uma trama um tanto peculiar, muitas vezes divertida, ousada e chocante, onde simples situações cotidianas ( ou não ) se tornam um espetáculo sobre a violência e loucura humana.