Lupas (579)

Muito bem filmado e interpretado por Selton Mello, sem dúvidas, um dos maiores do nosso cinema atualmente. Destaque mais que especial para a fotografia - líndissima - e para a atuação sempre marcante de Paulo José.

Refilmagem capenga da obra-prima de Fellini, com músicas horrorosas, uma linda fotografia e um elenco de primeiríssima qualidade jogado às traças. Não fosse por Marion Cotillard, seria um completo desastre.

Até que é bom para um filme de Oliver Stone.

Ted é um personagem impagável que faz chorar de rir. Não fossem os problemas de ritmo, o filme certamente seria bem melhor.

Um dos protagonistas mais insossos do ano, efeitos especiais bem abaixo da média e muita forçação de barra impedem que o filme seja algo além do medíocre. Poderia ser pior, é claro, mas ficou devendo.

Marcelo Machado e a sua ode a um dos mais importantes movimentos musicais brasileiros de todos os tempos. Para se cantar junto com Caetano, Gil, Rita, Nara, Tom Zé, Arnaldo e tantos outros.

Falando numa linguagem clara e sucinta, o filme é daqueles que recomenda-se assistir mais de uma vez pra entender pelo menos boa parte. É instigante, nada cansativo e muito, mas muito relevante. Robert Pattinson está ótimo, by the way.

Não é apenas um filme "redondinho". É um filme "redondinho" com Meryl Streep e Tommy Lee Jones inspiradíssimos.

Juliette Binoche, pra variar, está fantástica. Definitivamente, ela é o filme. Grande atriz!

Meirelles reúne personagens demais no mesmo filme e força situações para cruzar todas as histórias. A fórmula dos múltiplos enredos que se unem num mesmo laço aqui não foi tão bem utilizada. O conjunto da obra é acima da média, mas poderia ser melhor.

Dois gigantes em cena. "Intouchables" não traz nada de novo, mas sabe muito bem administrar uma história tão terna e sensível. De fazer rir, chorar e querer rever. O fenômeno francês já é um dos melhores do ano.

Chris Nolan segue com sua carreira repleta de excelentes filmes e encerra a trilogia do Batman com uma obra riquíssima e eficiente em todos os aspectos. Tom Hardy, na pele de Bane, surpreende e brilha no papel. Um fim digno, ou melhor, digníssimo.